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Era da hiperlocalização

Autor: Guilherme Mamede
Atualmente, muito tem se discutido a respeito do quanto o mobile e os dados gerados pelos usuários auxiliam na mídia programática. Já existem diversas ações que utilizam dados como o clima, a localização do usuário, o dia da semana ou até alguma data comemorativa para disponibilizar publicidade mais interessante a eles. Todos esses pontos auxiliam muito os anunciantes a direcionar publicidade ao público certo. É a chamada “Era da hiperlocalização”, que vem ganhando importância em reuniões de compra de mídia e target de campanha.
É claro que é importante também ressaltar a questão do marketing de permissão, que obriga que anunciantes tenham a aceitação do público para pegar suas informações. Mas é perceptível que os consumidores têm aceitado muito bem essa estratégia das empresas que, na verdade, acaba favorecendo-os muito, seja por meio de uma publicidade bem mais direcionada para o seu perfil, seja trazendo facilidades como encontrar o que ele procura perto de onde quer que esteja. E, atualmente, diversos tipos de negócios estão enxergando na era da hiperlocalização e do marketing de permissão uma oportunidade de conquistar novos clientes. Já não é de hoje que é possível pedir o táxi mais próximo por meio da referência geográfica, descobrir rotas de ônibus ou traçar o melhor caminho para fugir do trânsito das grandes cidades. Há, inclusive, aplicativos que usam o GPS do smartphone ou do tablet para avisar aos pais sobre a localização exata dos filhos a cada momento.
Com as informações que são geradas por meio desses aplicativos ou mesmo apenas pelos dados dos smartphones, as empresas podem ter acesso a vários dados que são interessantes para criar valor para a marca e servir aos usuários. Por exemplo, atualmente, já é possível criar parcerias com aplicativos de geolocalização para conseguir atingir exatamente um público que está em um local em determinado momento, oferecendo-lhes produtos ou serviços. Ações desse tipo com mídia programática já são bastante comuns e vem trazendo bons resultados para os anunciantes e consumidores. 
Essa mudança de paradigma é importante para mostrar que a mídia programática vem se atualizando para atender às demandas de consumidores cada vez mais exigentes, que não aceitam qualquer tipo de publicidade que lhes é disponibilizada. É preciso conseguir o máximo de informações possíveis para acertar em cheio o interesse daquele potencial consumidor. Até porque, quem faz mídia programática apenas usando os tradicionais cookies acaba dando tiros no próprio pé, já que há muito tempo se sabe que esse recurso tem muitas falhas. Oferecer um produto ou serviço para a pessoa errada é gerar impressão por impressão, sem conseguir resultado nenhum com isso e tenho certeza que não é essa a intenção de nenhuma campanha.
Guilherme Mamede é CEO da Melt DSP.

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