O canal para quem respira cliente.

Pesquisar
Close this search box.

Estratégia para o crescimento



Autor: Sergio Ribinik

 

As expectativas de retorno às condições de crescimento registradas antes da tão comentada crise financeira internacional levam todas as empresas a avaliar ou reavaliar seus processos internos na busca de patamares mais eficientes de operação. Nesse contexto, para ampliar suas chances de sucesso, com certeza as empresas precisam primar pela alta produtividade, eficiência operacional, custos baixos, gerenciamento preciso de estoques, bom atendimento a clientes, fornecedores, parceiros comerciais e, claro, a todos nós, consumidores.

 

As empresas que investem continuamente na automação e no gerenciamento da relação com parceiros comerciais e integração na cadeia de suprimentos, estão, sem dúvida, mais preparadas para enfrentar com sucesso os desafios conjunturais. É justamente em momentos mais sensíveis que as empresas, de todos os setores, têm de saber coletar, analisar e interpretar parâmetros macroeconômicos e traduzi-los como metas internas de produção e eficiência.

 

Portanto, as ferramentas da automação são imprescindíveis, pois são capazes de proporcionar segurança e mais precisão nesses processos, assim como o código de barras que identifica as mercadorias com baixos custos e garante a segurança no recebimento, controle de estoque e registro do cliente. Também é importante acompanhar as inovações: leitores que suportam o código de barras e permite aplicações para o controle de lotes ou datas de validade, ou ainda o EPC (Código Eletrônico de Produto), que utiliza tecnologia de identificação por radiofreqüência, assim como as ferramentas mais avançadas de sincronização de dados, como é o caso do GDSN (Global Data Synchronization Network).

 

Todos esses avanços contribuem significativamente para ampliar a visibilidade dos produtos e das informações ao longo de toda a cadeia de distribuição, desde a matéria prima até o consumidor final, conferindo maior precisão operacional. Cada segundo ganho nas várias etapas dessa cadeia – entre o momento em que o cliente identifica a necessidade de reposição, a sua efetivação e a venda ao consumidor final – representa ganhos importantes para o fluxo de caixa.

 

Exemplo bastante elucidativo de como a automação é essencial para a produtividade e maior eficiência encontra-se nos estabelecimentos varejistas, nos quais as cadeias de abastecimento se relacionam de modo direto com o consumidor final. A manutenção de operações rentáveis no comércio requer uma tomada de decisão imediata e freqüente, envolvendo grande número de produtos e altas somas. É essencial, portanto, a disponibilidade de informações precisas e instantâneas. Sem isso, é quase inviável manter foco total no negócio e ter o tempo adequado para assuntos estratégicos, como a busca redobrada de clientes e o esforço multiplicado em marketing.

 

Quais os produtos mais vendidos, em que época do ano, em que dia da semana? Há itens faltantes ou em excedentes no canal de distribuição? A entrega está dentro do prazo acordado? Respostas a perguntas como essas são fundamentais para entender o perfil de consumo/demanda, entender rapidamente suas mudanças, ter sempre o mix mais adequado de mercadorias e, portanto, manter índices positivos no volume de vendas, inclusive em situações de queda do nível de atividade econômica.

 

Em um momento em que é preciso muito foco em resultados e um amplo esforço nacional no sentido de que o Brasil mantenha sua curva de crescimento, a automação das empresas e das cadeias de suprimentos é elemento eficaz e altamente estratégico para a conquista das metas estabelecidas.

 

Sergio Ribinik é CEO da GS1 Brasil.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima