Exigência no controle da relação

O consumidor moderno está pressionando as marcas em torno do uso das informações pessoais coletadas online para que personalizem os serviços e ajude-os a fazer mais. Já que 63% estão buscando por que os ajudem a filtrar as mensagens recebidas; enquanto quatro em cada cinco (80%) querem que os serviços digitais ajudem a gerenciar as informações compartilhadas online. De acordo com os dados coletados pela Microsoft em seu relatório, a Digital Trends. 
O relatório também descobriu insights claros para as marcas, prestadores de serviços online e anunciantes sobre como servir o público-alvo de forma mais eficaz, sem quebrar sua confiança. Mais de três quartos (78%) está ciente de que os dados digitais podem ser usados em troca de recompensas ou melhores experiências. Além disso, metade está interessada nestas trocas, mostrando que os consumidores estão mais abertos a compartilhar dados pessoai, desde que esteja muito claro para onde a informação está indo e como ela será usada.
O estudo Microsoft Digital Trends 2015 – que teve sua última versão em 2013 – teve mais de 13.000 consumidores entrevistados, em 13 diferentes mercados globais e analisou como as oito tendências mais importantes identificadas no relatório original evoluíram nos últimos dois anos. Outros resultados importantes incluem:
– Maior Inteligência: os consumidores desejam cada vez mais uma maneira mais fácil de encontrar informações valiosas para eles, com quase dois terços (63%, uma elevação de 7% desde 2013) interessados em futuras tecnologias e serviços que filtrem automaticamente mensagens/conteúdo para que vejam apenas o que realmente interessa, quando desejado;
– Real: a ponte entre o mundo físico e digital está cada vez mais importante para os consumidores, com o interesse crescendo em torno de uma futura onda de serviços digitais que permitam a elas experimentar qualquer lugar ou objeto online ou off-line da mesma forma (53% agora, com 50% em 2013);
– Direito à identidade: o interesse do consumidor em serviços digitais que possam gerenciar todas as informações que ele compartilhe online cresceu 7% desde 2013 (de 73% para 80%). Adicionalmente, 57% dos consumidores em todo o mundo querem ser capazes de escolher quanto tempo a informação que eles compartilham permanece online;
– Análise da Vida: desde 2013, a proporção de consumidores que nunca interagiu com aplicativos ou dispositivos de rastreamento diminuiu (38% em 2013 para 28% em 2014). No entanto, apesar dos consumidores terem baixado mais rastreadores, menos de um terço está atualmente usando estes aplicativos para otimizar o desempenho.
 
“Os consumidores estão se tornando mais abertos às marcas, apresentando enormes oportunidades para as empresas – desde que as regras sejam seguidas”, comentou Natasha Hritzuk, Diretor Sênior de Global Consumer Insights da Microsoft.  “As empresas e tecnologias têm de ser transparentes sobre como os dados são coletados e como eles serão usados. Deve haver uma recompensa – dando aos consumidores um incentivo para fornecerem dados e envolverem-se com os serviços – mostrando o valor de fazê-lo. Finalmente, as marcas devem tornar a experiência transparente, minimizando o atrito e soluções alternativas, e dar aos consumidores a mesma experiência, onde quer que estejam.”
O relatório Microsoft Digital Trends 2015 é o resultado de uma parceria com o Future Laboratory and Research Now para investigar o futuro do comportamento digital e da tecnologia para um melhor entendimento sobre como as marcas podem atender as expectativas dos consumidores hoje e no futuro. Outras descobertas da pesquisa incluem:
– Nova Era de Descobertas: o interesse dos consumidores por futuras tecnologias que forneçam sugestões e recomendações de novas experiências, novas conexões e novas coisas para fazer com base em informações pessoais está crescendo – de 50% para 53%. E as marcas não estão fora do gancho – quase metade (48%) esperam que as marcas conheçam os consumidores e ajude-os a descobrir novos produtos ou serviços que se ajustam às suas necessidadesç
– Redes Específicas: a atração do “tamanho único” das redes sociais está terminando, conforme os consumidores adotam diferentes redes sociais que são especializadas e adaptadas às suas necessidades ou atividades específicas (de 41% em 2013 para 48% agora). Isto representa uma grande oportunidade para as marcas – 55% dos consumidores globais dizem que são mais propensos a interagir com uma marca ao usar serviços digitais mais especializados e voltados para nichos. Mas as empresas devem pensar além das redes fixas e pensar sobre como encontrar a rede certa para o momento certo – e não tentar capturar todas as experiências ao mesmo tempo. 
– Eu Criativo: os consumidores querem assumir o controle e moldar suas experiências digitais.  Globalmente, 40% afirmaram que gostariam de ser capazes de aprender mais sobre serviços personalizáveis – em comparação a 38% em 2013. Para as marcas: 56% dos consumidores globais dizem que estão muito mais propensos a comprar de empresas que permitam a eles moldar seus produtos ou serviços.

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