Os gastos com consumo na região Sudeste do país devem chegar a R$ 793 bilhões em 2013, um avanço de 15% em comparação com 2012 e o que equivale a 18% do Produto Interno Bruto, PIB, brasileiro. Segundo o Pyxis Consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do Ibope Inteligência, esse valor também representa metade do total do consumo do país.
Os principais gastos dos moradores da região, que concentra 48% dos domicílios do país, serão com alimentação no domicílio (15%), aquisição de veículos (11%), alimentação fora do domicílio (9%) e material para construção (8%). Também aparecem entre os dez primeiros vestuários e medicamentos, combustível, educação, produtos financeiros e móveis.
Consumo por classes
A classe A, que reúne apenas 3% dos domicílios da região, é uma das mais importantes em volume e distribuição de gastos. Representa 28% de todo o consumo de CDs e DVDs da região e 24% dos gastos com artigos de decoração, que compreende a aquisição de tapetes, almofadas, flores artificiais, cortinas, enfeites para casa, quadros e objetos de arte.
Nas despesas com pagamentos de mensalidades, taxas e atividades extras com educação básica e ensino superior, a classe B é a principal representante, responsável por 60% do consumo do Sudeste. Nos gastos com automóvel, seja compra, manutenção ou combustível, o grupo também representa mais de 50% do total que é consumido na região. Essas famílias também consomem a maior parte da demanda de cinema (55%), livros e publicações impressas (52%) e informática (52%).
A classe C tem forte participação no consumo de alimentação no domicílio, principalmente mercearia (grãos, massas, temperos, óleos, sal, açúcar, farinha e molhos), carnes, aves e derivados, além de artigos matinais, como cereais, aveia, e chocolate em pó. A classe mais populosa da região, que reúne 54% das famílias do Sudeste, é responsável por consumir 47% da demanda de alimentação no domicílio. Também representa metade (51%) dos gastos na categoria tabaco e acessórios, que engloba cigarro, isqueiro, fumo e outros produtos.
Diferente das demais, as classes D e E têm baixa participação no consumo. O grupo no qual essa classe tem a maior participação é tabaco e acessórios (11% da demanda disponível na região). Na sequência aparecem alimentação no domicílio, medicamentos, calçados infantis e gastos com som, vídeo e TV (aparelhos de televisão, som – inclusive rádio portátil – DVD e videocassete), todos entre 9% e 10%. As classes D e E juntas equivalem a 14% dos domicílios do Sudeste.