Nos últimos anos, é notável o quanto determinadas práticas ganharam grande visibilidade no mercado de consumo. Entre as mais destacadas, está a sustentabilidade, fundamental para qualquer empresa nos dias de hoje. A preocupação dos clientes com questões ligadas à sustentabilidade tem crescido no Brasil. Segundo pesquisa nacional sobre consumo consciente, divulgada em 2013 pela Fecomércio-RJ, em parceria com o Instituto Ipsos, 60% dos brasileiros se preocupam com o meio ambiente no dia a dia. “Em 2012, esse número era de 56%. Pesquisa do Inmetro, publicada recentemente, mostrou que 60,7% dos consumidores compraria outro carro com base em informações de etiqueta que indica a eficiência energética e emissão de poluentes”, destaca Luciana Costa, coordenadora de relacionamento com a comunidade e sustentabilidade da Fiat Chrysler.
Por isso, as ações sustentáveis devem estar nos patamares mais altos no que diz respeito às práticas de uma empresa. “As instituições são agentes de desenvolvimento e, dentro dessa ótica, temos de atender às demandas da sociedade sem comprometer o futuro, deixando para as próximas gerações um legado de integridade”, destaca Luciana.
Para espalhar o conceito de sustentabilidade dentro da empresa, a Fiat estimulou os próprios empregados a liderar mudanças dentro da rotina do trabalho, tendo como objetivo principal assegurar a correta gestão ambiental. “Somente entre 2011 e 2013, nossos funcionários sugeriram mais de 100 ideias aprovadas para redução do consumo de energia. Isso só foi possível porque criamos um ambiente de diálogo, de estímulo à inovação e à participação dos funcionários. Acreditamos que este é o caminho que motiva reflexões e transformações, promovendo a cultura da sustentabilidade”, salienta a coordenadora.
Essa cultura citada por Luciana é algo que percorre os corredores na empresa há algum tempo. Na década de 1990, a Fiat começou a implementar o Sistema de Gestão Ambiental (SGA). Os resultados foram positivos. Afinal, a marca registra queda contínua dos indicadores de consumo de água e de energia, por veículo produzido. “O consumo de energia elétrica caiu 55%. Já o consumo de água teve queda de 68%. Do resíduo gerado, 100% é recuperado ou reciclado, enquanto a água para uso industrial é recirculada em 99%. Na prática, significa a quase eliminação da captação da água potável da rede pública para o uso industrial”, comenta.