Importante é ser visto… e lembrado

Existem muitos fatores que fazem com que uma pessoa decida por uma marca ou outra na compra de um produto ou serviço. Da mesma forma, que faz parte de um dos trabalhos das marcas investir em meios que ajudem os consumidores a decidirem por elas – o que nem sempre é uma estratégia fácil. Um caminho é criar ações de marketing nos pontos de venda, uma vez que quase todos os clientes realizam a escolha pelo consumo in loco. “Se as empresas querem aumentar suas vendas, precisam de materiais de comunicação, degustação, abordagem e também ações de compre e ganhe. Com certeza, a marca que estiver fazendo isto, estará à frente daquela que não está fazendo nada”, explica Bruna Fanucchi De Micheli, diretora executiva da Task Trade. “É uma das ferramentas de merchandising mais importantes de ser trabalhadas hoje em dia”, complementa Ricardo Sampaio, sócio-diretor da AgênciaMR.
Esse investimento não ajuda apenas a marca na hora da decisão do cliente, como também faz com que ela seja vista e lembrada por ele. Ainda mais nessa fase, em que o consumidor está procurando cada vez mais por agilidade, comodidade e diferenciais e chamar sua atenção se tornou uma meta não muito fácil, já que são muitos os concorrentes que também procuram por um espaço. “Os shoopers estão cada dia com menos tempo e com mais interferências, que disputam a atenção no dia a dia das marcas e dos produtos. Materiais de POPs e ações de abordagem também são ferramentas importantes para que as marcas se destaquem. A padronização da identidade visual, a unificação e objetividade da mensagem são fatores primordiais para atingirem o sucesso no PDV”, diz Sampaio.
Para ter sucesso nas ações criadas, junto com a intenção de pensar no cliente, a marca deve ter em si o objetivo de que além de ser vista, ela deve ser lembrada e fixar sua imagem no consumidor. “Uma marca que não é vista, é uma marca que não é lembrada”, adiciona o executivo. Como vantagem do trabalho, segundo Bruna, é uma maior confiança, fidelidade, parceria e aproximação entre a empresa e o público. “Uma ação promocional relevante e diferenciada pode gerar novos consumidores para a marca ou mesmo um aumento do volume de unidade comprada. No curto prazo, um aumento de vendas e em médio e longo prazo uma melhoria de branding”, acrescenta Sampaio.
Sem contar que a aproximação com o cliente no ponto de venda também permitirá que ele tenha maior conhecimento com a marca. “Quando pensamos no processo de compra do consumidor por categoria, retornarmos com uma exposição de produtos melhorada e mais organizada, facilitando a vida de todos e ganhando o tempo que sabemos estar cada vez mais escasso”, define Sampaio. “O impacto é ter o poder de decisão do cliente, de ele comprar aquele produto que foi na hora abordado pela ação, porém, a forma como é apresentado o produto, o diferencial da agência vai impactar muito mais na venda efetiva”, completa Bruna.
Aos que desejam investir nesta estratégia, há como opção concursos culturais, promoções do tipo “compre e ganhe”, self liquidate, degustação, abordagem, entre outras. “Podem fazer também as campanhas de incentivo, para o consumidor final ou para os colaboradores internos ou vendedores das lojas”, conta a diretora. Porém, não se pode esquecer-se da estratégia que a marca possui, os seus objetivos e quem são seus clientes, pois o que funciona para uma empresa pode não funcionar para outra.

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