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Interatividade impulsiona SMS

A Yavox Latin América, integradora de soluções para o mercado corporativo de transmissão de dados por telefonia celular, atingiu, em 2004, 100 milhões de mensagens corporativas, o que representa um salto de 1700% no tráfego em relação a 2003 (5,5 milhões). De acordo com Andreas Blazoudakis, presidente da Yavox, desses 100 milhões de SMSs, cerca de 70% vieram da interatividade da mídia de massa televisiva com programas como Big Brother Brasil, Fama, PopStars, Casa dos Artistas e Futebol Interativo e geraram quase R$ 30 milhões para as operadoras móveis (média de R$ 0,42 com impostos por SMS).
A projeção para 2005 é ainda mais animadora. “Já comercializamos 150 milhões de mensagens e a previsão é chegar a 300 milhões até o fim do ano”, estima. Segundo o executivo, além dos projetos de interatividades, o SMS corporativo continua crescendo, sendo um dos mais atrativos serviços de comunicação para as empresas – seu custo varia entre R$ 0,10 e R$ 3,40 – e representa de 10 a 15% do tráfego total de SMS no Brasil, tendo gerado, no ano passado, uma receita para as operadoras da ordem de R$ 23 milhões.
Blazoudakis explica que a trajetória do tráfego de SMS corporativo no Brasil, como o que acontece no restante do mundo, registra excelentes índices de crescimento. Em 2001, ano de criação do SMS, foram enviadas 100 mil mensagens. Em 2002, com a entrada do sistema bidirecional, o tráfego chegou a um milhão de mensagens curtas e, em 2003, devido principalmente à popularização de programas interativos da TV Globo e do SBT, o tráfego atingiu a casa dos 5,5 milhões de SMSs.
Vale ressaltar que esta significativa progressão é resultado de uma junção de fatores. Acontece num momento em que o mercado corporativo está mais maduro e ávido por gerar novas fontes de receitas e reduzir custos. “Havia e há uma demanda latente para mensagens curtas de texto – o SMS – e também, o ainda incipiente tráfego de voz e Multimídia Messaging Service (MMS) deve tomar forma em 2005 e, apresentar taxas de crescimento a partir daí”, explica Blazoudakis que, junto com a Siemens já desenvolveu tecnologia que suporta dados, voz e imagem/vídeo.

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