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Internet das coisas na palma da sua mão

Autor: Mário Mello
No final de semana, comemoramos o Dia Internacional da Internet e há um novo tema na ordem do dia: a Internet das Coisas, que é o diálogo direto entre máquinas, em substituição às conversas atuais de homens com máquinas. O que impede sua a maior presença na sociedade? Essa é uma questão mais associada ao campo comportamental do usuário do que de restrições tecnológicas. Acredite: em breve, as geladeiras vão fazer compras pela internet para se reabastecer sem a interferência humana.
Hoje 1,9 bilhão de dispositivos estão ligados pela internet, um número que deve chegar a 30 bilhões até 2020, segundo a consultoria Gartner.  Neste novo cenário, os smartphones assumem um papel cada vez mais preponderante e no remete a um contexto em que esses pequenos equipamentos se transformam em valiosos assistentes pessoais. São capazes de fazer coisas no nosso lugar, sem exigir qualquer tipo de interação humana. Sabem cada vez mais o que queremos e quando.
Mas ainda há importantes desafios, como a segurança dos dados nas transações entre dispositivos. Afinal, ninguém gostaria que sua geladeira fosse vítima de um hacker. Some-se a este problema a pouca utilização de formas mais amigáveis de acesso às informações, como o uso crescente de impressão digital em substituição às senhas que se multiplicam para cada operação realizada em equipamentos diversos. Essa questão ganha relevância nos pagamentos online ante a impressionante expansão da conexão entre serviços e dispositivos sem participação humana. 
Felizmente, a cada dia as tecnologias existentes se sofisticam e surpreendem com soluções mais engenhosas. Elas permitem pagamentos online realizados de forma automática, transparente para o consumidor e totalmente segura. Chegou o dia em que o simples toque na tela de um smartphone tornou obsoleta a carteira de dinheiro.  Em breve, a grande parte dos dispositivos móveis será munida de geolocalização, histórico de crédito, ou dados biométricos do seu usuário. Os celulares vão conhecer profundamente atividades, hábitos e rotinas de quem os usa, e assim antecipar suas necessidades e preferências.
Um passo já foi dado. O uso de dispositivos móveis nos pagamentos já é uma realidade. Pesquisa encomendada pelo PayPal à Ipsos estimou que no Brasil eles somaram R$ 7,3 bilhões em 2014, um valor que deve dobrar até 2016. Hoje, de cada R$ 100 gastos, R$ 5 são feitos por tablets e R$ 9 por meio de smartphones. Sempre de olho na experiência do cliente, que não quer perder tempo e busca a praticidade, já existem aplicativos que permitem evitar filas. Em lojas, restaurantes, cafeterias, postos de gasolina, estacionamentos, entre outros estabelecimentos, aplicativos instalados em dispositivos móveis já fazem o pagamento direto, o qual é automaticamente debitado de um cartão de crédito ou de uma conta corrente.
Não se trata de ficção científica. E logo mais dispositivos “vestíveis” serão capazes de perceber, por exemplo, o dia em que seu dono não se exercitou dentro do padrão costumeiro. Para corrigir, o smartphone se conectará com o supermercado ou delivery do bairro para solicitar uma comida mais saudável e com menos calorias. Isto sem se esquecer de informar que seu proprietário detesta rabanetes na salada, mas gosta muito de tomate.
     
Mario Mello é diretor geral do PayPal para a América Latina

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