Internet das coisas. O que muda?

A sociedade se encontra no momento da “Internet das Coisas”, como afirma o estrategista em marketing, Gabriel Rossi.  É a geladeira que avisa quando o leite está estragado, um holograma para interagir na reunião, o fogão que desliga quando a comida queima. “Hoje é possível utilizá-la em várias circunstâncias de nosso dia a dia. E as empresas precisam ficar atentas a esta mudança tão importante quanto a Revolução Industrial”, ressalta ele.
Um exemplo da “Internet das Coisas”, ligada a mercados consumidores é quando uma pessoa sai para a corrida diária e seu tênis transmite dados do exercício para o celular que, via aplicativo, analisa o desempenho do atleta e compartilha nas redes sociais. “É uma novidade que já movimenta bilhões de reais. Estudos recentes revelam que, somente no Brasil, cerca de dois bilhões de dólares devem girar em torno da IoT em 2014. No mundo mais de 8,9 trilhões de dólares serão gerados até 2020”, relata Rossi.
Para o especialista, o futuro das marcas será muito mais ligado a como as informações e objetos se conectam, em vez da conexão com as pessoas. “Várias questões podem ser aproveitadas pelas empresas. Um exemplo é a fácil troca dos dados de vendas. Sabendo quando, porque e onde os produtos estão sendo comprados, será mais fácil criar estratégias e oferecer experiência sob medida para clientes específicos. Dispositivos inteligentes poderão reunir esses dados e fornecê-los de volta em tempo real, sem a necessidade de profissionais de TI para direcionar ou monitorar a interação”.
Segundo Rossi, também será possível desenvolver campanhas publicitárias mais inteligentes. “Qualquer esforço nessa área terá que estar totalmente ligado aos interesses, comportamento e compras passadas do consumidor”, finaliza.

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