O comportamento dos jovens em relação à mobilidade urbana indica algumas mudanças importantes. De um lado, há um interesse cada vez menor em contar com o veículo próprio no futuro. Por outro, eles acreditam que as opções de transporte público, aplicativos de transporte e bicicletas vão ganhar força nos próximos anos. Os dados são da “Pesquisa Alelo Tendências de Mobilidade da Geração Z”, realizada pela empresa em parceria com o instituto Júnior Mackenzie e que entrevistou 1.537 jovens entre novembro e dezembro de 2017.
O menor interesse pelo carro próprio foi identificado na pesquisa pelo percentual de jovens que não possuem Carteira de Habilitação (CNH): 55,4%. Quando questionados sobre os motivos para não tirarem a CNH aos 18 anos, 41,1% dos jovens alegam falta de interesse ou necessidade. Conforto, praticidade e segurança são os motivos mais citados pelos jovens como critério de escolha sobre o meio de transporte preferido.
“A pesquisa trouxe dados que confirmam a percepção de mercado de que o comportamento dos jovens está em transformação quando o assunto é mobilidade urbana. Para os próximos 10 anos, eles já não contam mais com o carro como primeira opção em termos de mobilidade. Por outro lado, outros modais se revelam cada vez mais atraentes para esse público”, explica Roberto Niemeyer, diretor de Frota e Mobilidade da Alelo.
Pensando no futuro, 65,2% dos jovens entrevistados veem alternativas de mobilidade urbana em relação aos carros: 23,6% apostam em aplicativos de transporte, como Easy Taxi, Cabify, 99Táxi, Uber, 10,9% em metrô e 10,5% acreditam nas bicicletas. “Percebemos com a pesquisa que os jovens estão bem antenados quando o assunto é mobilidade, tanto que citaram em suas respostas soluções como Urbano, Zaz Car e Lady Drive, por exemplo, que tinham sido lançadas há bem pouco tempo”, comenta Niemeyer.