Enquanto a evolução das tentativas de fraude no comércio eletrônico entre janeiro a outubro de 2011 foi de 1,9% e de 3,2% no mesmo período deste ano, as perdas efetivas com fraude se mantiveram na casa de 0,4% em ambos os períodos. É o que mostra pesquisa da FControl, empresa do Buscapé Company que atua no controle de risco e soluções anti-fraude para o e-commerce.
“Cada vez mais, os lojistas virtuais brasileiros, principalmente os micro e pequenos, estão percebendo que não conseguirão crescer de forma sustentável sem investir em segurança, tanto para eles quanto para os compradores”, afirma Marcelo Theodoro, diretor de produtos e marketing da divisão de pagamentos e soluções anti-fraude do Buscapé Company.
A Bahia se tornou o Estado brasileiro com a maior proporção de transações fraudulentas no e-commerce, saltando de 3,5%, em 2011, para 5,2% nesse ano, passando assim o Ceará. Depois aparece o Pará. Já São Paulo aparece na 7ª colocação. No volume absoluto de fraudes, no entanto, São Paulo ainda aparece disparado na liderança, com 42,1% de todas as fraudes computadas no período, seguido pelo Rio de Janeiro, com 17,3%, e pela Bahia, com 8,6%.
Já o ranking de produtos com maior número de fraudes não sofreu alteração na comparação com o mesmo período de 2011. Telefones & Celulares, Informática, Eletrônicos, Eletrodomésticos e Cinema e Fotografia foram, nesta ordem, os mais visados pelos criminosos. O ticket médio de transações fraudulentas no e-commerce é em média 72% maior do que o ticket médio das transações normais.