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Lucro! Que mal há nisso?


O dinheiro como conhecemos hoje é resultado de uma longa história na humanidade. Quando não existia a moeda, as pessoas trocavam um produto que não era utilizado por outro que precisavam no momento, tecidos e roupas por comida e outros congêneres.

Algumas mercadorias, como o gado e o sal de cozinha passaram a ter maior valor e como eram muito procurados, foram estabelecidos como moeda corrente no sistema de troca. Daí a palavra “salário” que vem do latim sal. Na Grécia e na Roma antigas, o sal era utilizado para pagar o salário dos trabalhadores.

Nessa época, os homens já tinham a noção de que a troca, seja pela mão-de-obra ou por produtos, proporciona no final a aquisição do que é necessário para a sobrevivência. Assim o resultado do nosso trabalho gera uma quantidade de dinheiro, como um meio para adquirir aquilo que necessitamos e esse é o nosso lucro individual.

Quando uma empresa “vai de vento em popa”, os investimentos geram lucros para os sócios; abre novas vagas para contratação e ajuda a diminuir o número de desempregados existentes; aumenta a arrecadação de impostos, os quais, em tese, deveriam ser convertidos em benefícios sociais aos cidadãos; contribui para o crescimento da economia do País e assim sucessivamente.

É o efeito “bola-de-neve”: a vantagem do lucro “empresarial” é revertida na contribuição para que outras pessoas possam ter acesso ao “lucro individual”, caracterizado pelo emprego ou benefícios sociais.

Os programas de Responsabilidade Social desenvolvidos pelas empresas são exemplos vivos. A prática não contribui apenas para a própria corporação que ter redução na carga de impostos ou para proporcionar um melhor relacionamento com os clientes ou os seus acionistas, mas também para elevar a qualidade de vida na comunidade a qual está inserida.

A promoção de trabalhos e atividades para minimizar a desigualdade social e a proteção ao meio ambiente também é um bom exemplo de compartilhar os lucros e trazer benefícios para a sociedade, além de desenvolver a sustentabilidade do próprio negócio.

Nesse aspecto existem diversos projetos idôneos e bem-sucedidos geridos com recursos provenientes de empresas líderes de mercado. Esses investimentos permitem que sejam executados e planejados programas, projetos e ações sociais de longo prazo nas áreas de educação, saúde, desenvolvimento social e preservação do meio ambiente em todo o Brasil.

Visto por esse prisma, não há motivos para constrangimentos na hora de anunciar o crescimento da empresa e a geração de bons lucros. Todos devem comemorar a geração de lucros de uma empresa.

Afinal, basta refletir: todos perdem com o prejuízo!

Francisco Higa é especialista em organização e gestão pela Turnpoint. ([email protected])

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