Maiores perdas no varejo são por furtos



Os furtos continuam sendo a grande dor de cabeça do varejo brasileiro e um dos principais motivos da diminuição da competitividade no setor. De acordo com a 7ª Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro – Edição 2007, realizado em conjunto pela Abras, Grupo de Prevenção de Perdas Provar/FIA, Canal Varejo, Nielsen e ABF, os furtos internos e externos somados representaram 50,5% das perdas do setor em 2006, superando os 47% registrados no ano de 2005. No geral, o índice médio de perdas no varejo apurado foi de 1,86% (ano base 2006), representando um aumento de 0,12% ponto percentual em relação ao ano base de 2005, que ficou na casa dos 1,74%.


De acordo com o levantamento do Provar, em 2006, os furtos internos declinaram dois pontos percentuais em relação ao ano anterior e atingiram 25,8%. No entanto, houve um crescimento de seis pontos percentuais nos furtos externos, que ficaram na casa dos 24,7% em 2006. Por setores analisados, as drogarias apresentaram uma taxa de furtos 64,2%. Já no segmento de alimentos, os índices apurados foram de 19,3%. No supermercadista, a taxa chegou a 36,7%.


“Esses índices demonstram que apesar dos esforços do varejo, essa é uma questão muito séria e que tira a competitividade de um setor onde as margens de ganho já são reduzidas. Portanto, é preciso pensar nesse problema de forma mais ampla”, analisa Meire Soares, gerente de marketing da Plastrom Sensormatic.


No combate às perdas, conforme revela a pesquisa , os CFTV (Circuito Fechado de TV) são os grandes campeões entre as soluções adotadas pelo varejo. Sendo que 71,5% das empresas pesquisadas disseram utilizar o equipamento, seguida de alarme de acesso, com 70,9%. Outras formas de prevenção, como uso de etiqueta eletrônica acústico magnética, etiqueta eletrônica de rádio-frequência e etiquetagem na origem correspondem a 8%, 20,4% e 14,3%, respectivamente.

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