A Mapfre/Vera Cruz Seguros e Previdência apresentou em 2003 um lucro, antes dos impostos e participações, de R$ 35,5 milhões, resultado 82,5% maior se relacionado ao mesmo período anterior. A companhia encerrou o ano com um faturamento em prêmios na ordem de R$ 1 bilhão, cifra 24% superior se comparada a igual exercício de 2002. Com os ganhos, a empresa obtém o melhor resultado dos últimos 20 anos, consolidando-se na 6º posição no ranking de seguros do País.
As receitas totais da seguradora elevaram-se para R$ 1,18 bilhão, com crescimento de 22% se confrontado ao mesmo período anterior. Deste total, R$ 1,04 bilhão representam valores de prêmios emitidos em seguros que, até dezembro do ano passado, obtiveram um aumento de 23%. Como fatores relevantes para o crescimento do Grupo figuram o aumento dos prêmios emitidos sobre o exercício de 2002, controle das políticas de subscrição e de regulação de sinistros e redução de custos.
Em decorrência da política adotada como estratégia pela companhia em conter o percentual de crescimento dos gastos abaixo dos prêmios, as despesas administrativas da empresa chegaram a 15,3%, com uma pequena queda de 0,5% dos prêmios retidos. O índice de sinistralidade (volume de indenizações pagas) da empresa reduziu-se de 62,6% para 60,9% em decorrência da menor freqüência de sinistros nas carteiras de automóvel e incêndio, aperfeiçoamento no processo de subscrição dos riscos e controle técnico dos resultados das apólices de vida.
No ramo Automóveis, a Mapfre/Vera Cruz Seguros e Previdência obteve em 2003 crescimento de 12% no mercado brasileiro. Em Vida, a empresa atingiu 26% de aumento. As provisões técnicas da companhia alcançaram R$ 690 milhões, o patrimônio líquido elevou-se a R$ 241 milhões e os ativos totais chegaram a cifra recorde de R$ 1,1 bilhão.