A marca própria consolidou-se como uma alternativa de economia para o consumidor, principalmente agora em tempos de crise. “A marca própria é uma opção que contribui para que o poder aquisitivo do cliente não seja tão afetado, pois os produtos apresentam um diferencial de preço de até 20%”, conta Neide Montesano, presidente da Abmapro – Associação Brasileira de Marcas Próprias. A executiva explica ainda que, com a mudança de cenário, há uma tendência ainda maior de o consumidor experimentar itens com a marca do varejista e do atacadista. “Portanto o setor de marcas próprias deve se beneficiar com a crise. Este ano, estimamos um crescimento de 15%”, afirma.
O último estudo realizado entre agosto de 2007 e julho de 2008, pela Nielsen, mostra que o número de itens de marca própria cresceu 31%, alcançando um total de mais 45 mil produtos disponíveis em 25% das 644 empresas participantes da pesquisa. Além disso, os itens de marca própria estão cada vez mais presentes nos lares brasileiros, alcançando quase metade das residências do País (48,9%), o que equivale a aproximadamente 18 milhões de domicílios. E, de fato, a Abmapro comprova a importância do setor. Com pouco mais de um ano de fundação, a entidade já reúne 60 associados. Juntos faturam mais de R$ 45 bilhões por ano.