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Mercado Eletrônico anuncia parceria com Citibank

O e-marketplace Mercado Eletrônico (ME) e a unidade de comércio eletrônico do Citibank Brasil fundiram suas operações em um movimento para ganhar escala, aumentar a carteira de clientes e expandir o leque de serviços. Para fechar o negócio, foi feita uma avaliação das duas companhias e determinou-se que a operação nacional de e-commerce do banco tinha valor correspondente a cerca de 30% do ME. Desta forma, o Citibank adquiriu esta porcentagem de participação na empresa resultante da fusão. O restante ficou dividido entre os três sócios que até agora controlavam 100% do Mercado Eletrônico: Redan, Opportunity e GP. A fusão não envolveu aporte de capital, mas no bojo das negociações todos os acionistas concordaram em investir conjuntamente mais R$ 10 milhões no negócio.

O presidente do ME, Eduardo Nader, afirma que os recursos serão usados em duas frentes. Metade irá para investimentos em tecnologia e infra-estrutura de operações e a outra metade será alocada em planos de expansão, o que inclui maior cobertura no mercado nacional, ampliação da equipe comercial e a ida do ME para outros países da América Latina. “Ainda no primeiro semestre deste ano pretendemos ter presença fixa em mais dois países da região”, conta Nader, que prefere não adiantar os locais escolhidos.

O volume de receitas negociadas dentro do sistema do ME foi de R$ 3 bilhões em 2002 e, com a fusão, passa a R$ 4,5 bilhões. A meta é chegar a R$ 5,5 bilhões até o fim do ano. O executivo afirma que a nova empresa atende a cem corporações no Brasil e que apenas um desses clientes era atendido simultaneamente pelo Citibank e pelo ME, antes da fusão. “A complementaridade da carteira de clientes é muito grande”, diz Nader.

Além disso, a oferta de serviços não é coincidente. O ME é mais voltado para cotações e leilões e o Citibank tem foco na estruturação de conteúdo de catálogos. A nova empresa utilizará a plataforma CommerceOne e vai nacionalizar o data center, que ficará com a Diveo – antes o Citibank utilizava um data center na Califórnia.

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