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Mercado for men?

Faz parte do perfil da sociedade moderna, tanto homens quanto mulheres trabalham, sustentam suas casas, são independentes e dividem as tarefas. Apesar de ser uma evolução contínua, somente nos últimos tempos ficou perceptível que o público masculino vem sendo mais participativo em certas atividades, principalmente, nas compras do supermercado. Segundo Rafael D’Andrea, CEO do Grupo Toolbox TM, une-se ainda a essa mudança o fato de que o preconceito social vem diminuindo, resultando um maior conhecimento hoje em dia do homem nas tarefas domésticas. “Todos estes fatores resultaram em um comportamento cada vez mais natural do homem”, complementa.
Percebendo sobre essa evolução do shopper masculino, a Toolbox TM realizou, pela primeira vez no país, uma pesquisa em que analisa o perfil desse consumidor, seu comportamento quando está às compras e as principais dificuldades encontradas quando se refere aos pontos de venda. Foram entrevistados 600 homens, com idade entre 18 e 70 anos, e por meio dos dados obtidos, foi perceptível que, ao contrário do que se imaginava, o shopper masculino engloba todos os perfis. “Ele é diferente do consumidor da década de 90, que é o homem que morava sozinho, comprava pequenas quantidades e, principalmente, bebidas alcoólicas”, explica D’Andrea. O perfil de homem que vai às compras é composto por: casados e que possui filhos (66%); são profissionais (32%) e 10% se declararam homossexuais. “Notamos uma concentração maior entre os shoppers na faixa etária de 30 a 45 anos, que é considerado o homem maduro, adulto, casado, pai de família e economicamente ativo.”
Porém, ainda existem desafios dos estabelecimentos em atender de forma efetiva esse público. Segundo o CEO, a estrutura da loja ainda está focada em um ambiente feminino, o que faz com que o homem goste menos ainda de ir a esses lugares. “Toda a comunicação de ponto de venda, que são os ícones visuais ou como as próprias marcas divulgam seus produtos dentro das lojas de varejo, bem como a disposição destes, são voltados para mulheres”, explica. Já o jeito que o shopper masculino compra é diferente, eles são mais diretos e compram apenas aquilo que necessitam – 52% dos entrevistados assumiram que, inclusive, utilizam listas para as compras. Enquanto as mulheres são fiéis às marcas, homens buscam por soluções para os seus problemas. Ou seja, preocupam-se mais com preço, novidade e resolução.
Assim, D’Andrea afirma que um varejo ideal para esse consumidor seria um local que agrupasse produtos, de acordo com o pensamento masculino, por exemplo, unir aqueles que apresentem soluções para seus problemas. Juntando ao fato de que a pesquisa, ainda, apontou que eles possuem dificuldades em escolher produtos nas seções de hortifruti e produtos de limpeza, o executivo acrescenta que esses estabelecimentos deveriam oferecer explicações. “A informação é útil para o homem na hora de tomar uma decisão.” O principal é que a loja deixe a compra desse shopper menos estressante e mais aprazível, fazer com que esse público que gosta de seduzir, seja seduzido. “Logo, degustações, explicações, entre outras ações do tipo, trazem tranquilidade e sensações positivas que vão fazer com que o homem retorne aquele ponto de venda.” De acordo com D’Andrea, se o varejo souber administrar as informações sobre esse público, ele terá sucesso. “Se você conseguir que esse cliente coloque um item a mais no carrinho, você tem um aumento de 10% no faturamento”, finaliza.

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