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Mercado infantil e teen com interferências?

Autor: Alexandre Spregacini
O mercado de produtos de higiene pessoal e acessórios de beleza para o público infantil e teen está em constante crescimento. De acordo com dados da Associação Brasileira de Produtos de Higiene Pessoal e Cosméticos, Abihpec, ele fatura cerca de R$ 4 bilhões ao ano somente no Brasil. Os dados animadores têm feito com que as empresas do setor olhem cada vez mais com atenção para este público. Buscando inovar em seus produtos para atender a demanda e o desejo das crianças de até 12 anos, que cada vez mais estão antenadas às tendências do mercado.
Com a facilidade da internet, o acesso à informação está cada vez mais rápido e precoce. Crianças e adolescentes se interessam e pesquisam sobre os itens que mais desejam. Hoje elas já demonstram o seu poder de decisão ao entrar em um supermercado ou loja, sendo muitas vezes influenciadoras dos pais. Por isso, as estratégias de marketing e exposição de produtos no ponto de venda precisam cada vez serem mais assertivas, Levando em consideração o comportamento dos consumidores, neste caso as crianças e os adultos.
Em meio à variedade que as gôndolas apresentam, os pequenos se encantam com itens que chamam a atenção por suas cores e embalagens bem elaboradas. Os pais, por sua vez, analisam os benefícios que o produto oferece e o preço para satisfazer os desejos de seu filho.  Esse comportamento, por impulso ou não, já representa, de acordo com dados do Instituto Euromonitor, um crescimento no mercado infantil de, aproximadamente, 14% ao ano no Brasil. Colocando o segmento (de 2 a 10 anos) como o segundo maior consumidor do país. E como conquistar a atenção desse público, não se esquecendo da necessidade dos pais? Esse é o desafio dos varejistas.
A exposição dos produtos precisa estar de maneira que facilite a vida dos pais sem desagradar aos filhos. É interessante que os itens infantis estejam próximos à seção de perfumarias para adultos, assim eles podem estar em um mesmo setor sem precisar percorrer a loja em busca de outro item de higiene pessoal. Definir a faixa etária é um bom começo para a organização nas prateleiras, seguindo seu perfil diferenciado em cada fase da criança: baby (de 0 a 2 anos), kids (de 3 a 7 anos) e teens (acima de 12 anos). Neste último, o varejista precisa estar atento, por já se consideram “adultos”. O ideal é que os itens para essa faixa etária não fiquem próximos aos artigos para bebês, isso pode dar a ideia de infantilidade e pode desagradá-lo durante a escolha.
Lembrando, que a mãe é sempre o shopper. Buscar maneiras de atrair a atenção expondo os produtos em uma altura adequada para a mãe e para a criança, caso esteja acompanhando, é essencial para ter sucesso nas vendas. Outro detalhe que garante a satisfação do cliente mirim são os produtos associados aos personagens de desenhos. As linhas de licenciados infantis estão em constante crescimento, pois apresentam uma conexão prática com o comportamento de consumo da criança, isso facilita para que ela se identifique e queira insistir na compra.
As novas gerações estão cada vez mais antenadas e com maior facilidade em conseguir informações para entretenimento ou consumo. Por tanto, é preciso que sejam elaboradas estratégias atrativas dentro do PDV para que eles possam se sentir mais à vontade na escolha dos produtos e, consequentemente, aumentar as vendas dos itens desta categoria.
Alexandre Spregacini é gerente de trade marketing da empresa Belliz Company.

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