A maioria dos consumidores ainda gasta mais dinheiro com atividades tradicionais off-line do que on-line, embora esta tendência varie significativamente de acordo com o país e o tipo de mídia. No geral, porém, o consumo de conteúdo digital está aumentando gradualmente, segundo o estudo Debate Digital 2013 – Emergência do consumidor digital multitarefas da KPMG International. Na América do Norte e Europa, por exemplo, 37% e 20% por cento dos consumidores respectivamente ouvidos dizem que têm ampliado os gastos ao acessar aplicativos de revistas em relação ao ano passado.
Outro dado interessante é que, enquanto usuários de China, Brasil e Cingapura lideraram na disposição de pagar por conteúdo on-line, os consumidores na América do Norte e Europa demonstram maior interesse de só pagar para ter acesso a determinados conteúdos, tais como sites de namoro e livros, e menos em relação a música, notícias e jogos, por exemplo. “Grande parte dos provedores de conteúdo on-line está tentando repetir os modelos tradicionais de obtenção de receita com o objetivo de reverter a tendência de se buscar na rede por informações gratuitas. Consumidores só estão dispostos a pagar por conteúdo se as ofertas forem percebida como tendo valor, e pelo preço certo, no formato certo e com acesso no dispositivo certo “, diz David Elms, diretor de Mídia da KPMG no Reino Unido.