Mobile não é mais novidade

A Pontomobi, empresa de mobile marketing, e, a agência de publicidade JWT, se uniram a fim de encomendar uma pesquisa sobre um assunto da moda: o comportamento do consumidor móvel brasileiro. Realizado pela empresa “Na Rua”, o projeto, intitulado “On The Go” entrevistou mais de 350 pessoas, durante cinco meses de trabalho de campo, apontando tendências e hábitos dos usuários de internet móvel. O resultado? Três vídeos, mini documentários, que apresentam oportunidades e, desafios, trazidos pelo 3G, 4G e Wi-Fi. “No lugar de uma pesquisa quantitativa, decidimos ir para rua e ver o que as pessoas estão fazendo com o celular e com o tablet. Não fomos atrás dos super geeks e sim de gente comum”, diz Patrice Lamiral, Diretor de Estratégia da JWT. 
Um dos vídeos demonstra o impacto do acesso móvel à internet na vida de três personagens encontrados nas ruas durante a pesquisa: uma instrutora de ônibus que fez do tablet uma maquininha de cartão de crédito, um chaveiro que utiliza o serviço de geolocalização do Google para divulgar seu negócio e um recepcionista de um hotel que estuda inglês a qualquer hora do dia, através do wifi ou rede 3G. . 
O segundo trata o conceito de nuvem, enquanto o terceiro lista os “7 mandamentos da boa convivência online”. Uma espécie de código de etiqueta para lidar com os benefícios trazidos pela tecnologia móvel de forma a não invadir a privacidade alheia nem ser deselegante ou “sem noção”.
“A visão geral de muitos é que o mobile é novidade, mas a verdade é que ele já está inserido na vida das pessoas das mais diferentes classes sociais. Não se trata de só uma ferramenta do mercado digital, mas sim de um outro canal capaz de atingir a todos os públicos”, conclui Terence Reis, sócio e diretor de produtos da Pontomobi.
Para Fernand Alphen, diretor de estratégia da JWT, entender como o consumidor interage com suas “próteses tecnológicas” é a chave para saber como, quando e com que cuidados éticos pode-se estimular ou atingir este público com uma mensagem comercial. “As interfaces móveis são extremamente íntimas. As regras tradicionais de interrupção publicitária não se aplicam mais nesse ambiente”, afirma.

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