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Mundo físico versus mundo digital

Autor: Marcos Trinca
As transformações digitais não param de acontecer, uma delas é o avanço da rede móvel, que desde o surgimento do 3G, em 2001, vivemos uma grande revolução na popularização da internet por meio do celular. No entanto, a rapidez veio mesmo depois do 4G, em 2014, considerada a rede LTE (Long Term Evolution), que é mais estável com uma excelente qualidade de conexão. Contudo, estamos prestes a ter acesso ao 5G, que promete ser 50 vezes mais rápido que o 4G.
Para as empresas que estão de olho no potencial da conectividade e, com isso, ampliar suas receitas, a novidade será de muita relevância para otimizar a experiência do cliente. Para se ter uma ideia, um levantamento realizado pelo Gartner Group, empresa de consultoria e pesquisas com foco em tecnologia, prevê que 66% das empresas pretendem usar 5G a partir de 2020, principalmente no que diz respeito ao aumento de eficiência operacional para comunicações de vídeos, aplicações de IoT (Internet das Coisas).
Além disso, outro levantamento da consultoria apresenta que as tecnologias imersivas de realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR) prometem sacudir a experiência dos consumidores, prevendo que mais de 100 milhões deles vão realizar compras em lojas virtuais a partir de visualizações dos produtos em diferentes configurações por meio da AR. Com isso, os varejistas e lojistas tendem a investir em sistemas que possam unificar a experiência do cliente, tanto no ambiente físico quanto no digital.
Grandes empresas como Google e Apple também têm apostado na experiência de AR com foco na experiência dos consumidores. Um exemplo é o recurso do Google Maps, que passa a combinar a navegação do GPS com realidade aumentada, anunciado durante o evento Google I/O (para desenvolvedores da empresa). Com o novo recurso, a princípio para rotas a pé, os usuários conseguem visualizar as ruas em tempo real, com indicações de setas ao longo do caminho até chegar ao destino desejado.
Já a Apple pretende lançar em breve óculos inteligente de realidade aumentada, o “Garta”. A novidade surgiu após uma atualização do iOS 13, com os constantes investimentos em AR para os iPhones, a Apple deve lançar provavelmente no próximo ano, ainda sem previsão oficial, esse dispositivo próprio para a tecnologia que ao que tudo indica funcionará conectado ao iPhone. 
As iniciativas das empresas somadas à velocidade da conectividade mudarão de forma exponencial as experiências de realidade aumentada, proporcionando novas possibilidades às empresas de interagirem com seus públicos de interesse. Portanto, a integração entre mundo físico e mundo digital será cada vez mais evidente, tão certo como os smartphones são indispensáveis para nós. Nesse contexto, as soluções de AR além de competitivas para as marcas, serão indispensáveis para os consumidores.
Marcos Trinca é partner e head de XR da More Than Real.

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