“É preciso ter novas formas de se combinar dados”, declarou o professor Stuart Mandick, diretor do Grupo de Tecnologia da Informação e do Programa de Qualidade de Dados do MIT, Massachusetts Institute of Technology, em sua palestra durante a 3ª Conferência Internacional em Qualidade da Informação, promovida pela QIBras, em São Paulo, nesta quarta-feira, 30. Na afirmação, o especialista se referia ao Big Data, como forma inteligente de integrar dados para gerar informações. “Big Data não é apenas quantitativo e qualitativo, mas novas categorias de combinação de dados”, completa.
Outro aspecto do Big Data é a inteligência coletiva implícita, uma forma de se descobrir informações através do comportamento das pessoas. “Imagine ter um questionário extenso sobre determinado assunto. Ninguém vai responder”, garante. Em contrapartida, se a empresa possui tecnologia para captar dados e cruzar esses dados, poderá conhecer as pessoas e prever comportamentos, ações ou descobrir doenças antes mesmo dos médicos, na avaliação de Mandick. Isso, porque uma pessoa que tem um smartphone e é monitorada, ao mudar de comportamento, deixando de falar muito ao telefone pode estar em depressão. “Há dezenas de tipos de fontes de dados que nos permitem saber o que as pessoas estão fazendo e o que elas estão pensando”, informa. O especialista explica ainda que, dentro de qualidade de dados, é necessário ter precisão, adequação e uniformidade, e ser completo e crível, para chegar-se aos resultados.