As empresas estão reconhecendo o valor real do analytics. É o que revela o estudo “Here and now: the need for an Analytics platform” (Aqui e agora: a necessidade de uma plataforma analítica) do SAS. Os números indicam que 72% das organizações afirmam obter insights relevantes a partir dos seus dados e 60% disseram terem se tornado mais inovadoras com a adoção de ferramentas analíticas em suas estratégias de negócios.
No entanto, apenas quatro em cada dez empresas disseram que o analytics é fundamental para sua estratégia de negócios. E um terço dos entrevistados (35%) informou que usam tais ferramentas somente em alguns projetos. Ainda assim, elas estão considerando o olhar analítico como uma prioridade, conforme passam a ter mais contato com as tecnologias emergentes, entre elas a Inteligência Artificial (IA) e a Internet das coisas (IoT).
Os dados também mostram que o analytics está mudando a maneira como as empresas vêm conduzindo seus negócios. Isso não se aplica apenas às operações do dia a dia, uma vez que elas também impulsionam a inovação. Há muitos benefícios identificados em uma plataforma de análise de dados, sendo os mais comuns o menor tempo gasto na preparação das informações (46%), as tomadas de decisões mais inteligentes e confiáveis (42%) e o menor tempo na geração de insights (41%).
“Pelo que se observa nos números do estudo, há um forte desejo das empresas em aumentar a percepção competitiva e sua eficiência usando o analytics”, diz o presidente do SAS Brasil, Cássio Pantaleoni. “A maioria delas reconhece que uma análise de dados eficaz pode beneficiá-las, conforme desenvolvem sua capacidade de implantar o melhor da Inteligência Artificial. Mas quando se trata de usá-la de forma estratégica e em toda a organização, esse número pode ser muito maior.”
ENTENDENDO O ANALYTICS
O estudo ressaltou a falta de alinhamento nas habilidades e na liderança necessárias para maximizar o potencial do analytics. Muitas empresas têm dificuldade em gerenciar várias ferramentas de análise e processos de gerenciamento de dados. De acordo com as respostas obtidas, o papel de uma plataforma de analytics é visto de maneiras distintas: a maioria dos entrevistados (61%) acredita que seja para extrair insights e valor das informações, mas muitos estão divididos quanto a outras finalidades ou benefícios, como melhor governança de dados, modelos preditivos e tecnologia de código aberto. Entre os entrevistados, 59% acreditam que outro papel importante é ter uma estrutura de dados integrada ou centralizada, enquanto 43% acreditam que seja fornecer modelagem e algoritmos de Inteligência Artificial e machine learning.
As respostas sugerem, ainda, que as empresas sabem que o Analytics pode ajudá-las, mas falta uma compreensão quanto aos benefícios da plataforma em toda a empresa. Isso explica por que poucas delas disseram ter uma plataforma adequada em uma pesquisa anterior do SAS. Em números, isso significa que apenas um quarto (24%) das empresas percebeu que tinha a infraestrutura correta para a Inteligência Artificial, enquanto a maioria (53%) achava que precisava atualizar e adaptar sua plataforma ou não contava com uma para lidar com a IA.
VALOR DOS RESULTADOS
Em média, os entrevistados têm 70% de confiança de que podem extrair valor de seus dados. Aqueles que investem em talentos especializados em ciência de dados são mais propensos a ter retorno: a confiança aumenta para 72% em quem desenvolve alguma função ligada à análise de dados, mas cai para 65% entre as equipes de TI sem essa especialização. O mesmo pode ser dito quando se pensa no futuro. As equipes de Analytics estão mais confiantes (66%) de sua capacidade na comparação com os profissionais de TI sem essa especialidade (59%).
“Quando conversamos com as lideranças que estão expandindo seus negócios com foco no Analytics e na Inteligência Artificial de maneira estratégica, os desafios mais comuns que eles identificam são a necessidade de contar com uma plataforma de uso corporativo e ter acesso aos talentos com habilidades em ciência e análise de dados”, explica Pantaleoni.
O estudo foi feito com especialistas em analytics, profissionais de TI e de negócios. Ele é resultado de uma pesquisa realizada em duas partes. A primeira consistiu em entrevistas com profissionais de 132 empresas públicas e privadas da Europa, do Oriente Médio e da África. Os resultados serviram de base para a segunda fase, realizada por meio de uma consulta global com 477 participantes.