Foi surgir a TV, que já falaram que o rádio ia acabar. Da mesma forma, vieram os tablets e começaram a propagar o fim do livro impresso. Com a mala-direta no marketing de relacionamento não foi diferente quando surgiu o e-mail. Mas na prática não é bem isso que vem acontecendo. Para Danilo Vasconcelos, diretor da CSU MarketSystem, os novos formatos e canais de comunicação influenciam muito a forma das empresas interagirem com os clientes, mas não vão acabar com os tradicionais. “Está havendo sim um grande crescimento dos canais digitais, mas não diria que o tradicional vai morrer. Pelo menos, não em um curto espaço de tempo”, afirma em entrevista exclusiva ao portal ClienteSA.
O diretor da CSU Marketsystem explica que, apesar de se falar muito em custo no marketing de relacionamento, o mais importante é o retorno que o canal vai trazer. Por isso, é importante, fazer testes, pesquisas e modelagem estatística para entender que tipo de cliente a empresa está lhe dando e que tipo de mensagem ele gosta de receber. “Há pessoas que gostam de receber uma mala-direta, outras preferem um e-mail. Há também aqueles que não se importam pelo canal. Não há uma resposta única. Hoje, esse tema ainda está aberto. Tradicionais e novos canais, qual é melhor? Deixa para o consumidor responder”, completa Vasconcelos.