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O cliente quer ser franqueado. E agora?



Autora: Patrícia Barreto Gavronski


Em um mercado cada vez mais congestionado por marcas, idéias e consumidores exigentes, torna-se muito difícil para o empresário brasileiro decidir qual o melhor caminho para o crescimento de sua empresa. Neste cenário, a expansão através do sistema de franquias vem se tornando, cada vez mais, uma opção para aqueles que pretendem investir na corajosa empreitada de crescer. Mas, como definir a hora exata para essa tomada de decisão?


Acredito que o potencial de uma empresa para se transformar em uma franqueadora não depende apenas da sua necessidade e de seus anos de experiência, mas sim da solidificação de sua estrutura. A experiência comprova que uma empresa pode se considerar apta para emergir – e ter sucesso – no segmento de franchising quando estiver devidamente estruturada. E essa estrutura se faz essencial primeiramente para gerir de forma eficaz sua rede própria e,  posteriormente, para transferir esse know-how a um investidor potencial.


Além de proporcionar aos futuros franqueados um sistema operacional plenamente equilibrado e comprovadamente vencedor, a franqueadora precisa também estar preparada para direcionar o investidor nas questões jurídicas, mercadológicas, financeiras e administrativas.


Vale dizer que, para o sucesso de qualquer negócio, o primeiro passo é constituir uma base consistente, ou seja, além da assessoria na escolha do ponto comercial, a franqueadora deve orientar e gerenciar o investidor na elaboração do contrato social, na decisão da opção de apuração de lucro e principalmente no planejamento financeiro da nova franquia.


O número de solicitações mensais que uma loja – ou uma rede de lojas próprias – recebe para se tornar franqueadora é um excelente termômetro para determinar o momento certo de partir para o franchising. Porém, destaco, a seguir, algumas dicas para as empresas que pretendem expandir seus negócios através do sistema de franquias.


Inicialmente, é fundamental verificar se a empresa possui um “segredo de negócio”, ou seja, um know-how diferenciado de sua concorrência que já representa uma significativa garantia de sucesso. A segunda verificação deve ter como foco a gestão do negócio, que deve ser eficiente o bastante para gerir, no mínimo, mais três unidades com sua atual estrutura.


Finalmente, é fundamental possuir uma reserva de caixa para formatar juridicamente e comercialmente seu sistema de franquia de acordo com as exigências da legislação do país. Para isso, o franqueador deve contar com o apoio de um planejamento tributário eficaz para que a rede cresça financeiramente sadia, contribuindo para uma melhor performance na sua rentabilidade.


Patrícia Barreto Gavronski é empresária, sócia do Grupo Machado

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