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O comércio eletrônico entre países

O faturamento comércio eletrônico em 17 países, incluindo o Brasil, deve exceder US$ 1 trilhão, em 2014, e este valor deve dobrar nos próximos quatro anos. No Brasil, o varejo on-line registrou receitas de US$ 19 bilhões no ano passado e tem expectativa de alcançar vendas de US$ 35 bilhões em 2018, o que representa um aumento de 84,2%. Esses são alguns dos resultados do estudo encomendado pela FedEx Corp e conduzido pela Forrester Consulting sobre as prioridades e preferências dos consumidores que compram on-line de sites estrangeiros, apontando tendências do comércio eletrônico no mundo. O objetivo é entender melhor o comportamento de compra global e como as pequenas e médias empresas podem se beneficiar do comércio eletrônico. 
Ao todo, foram entrevistadas mais de nove mil pessoas, além de pequenas e médias empresas com operações internacionais. “A pesquisa da Forrester oferece uma visão profunda das prioridades e preferências dos clientes on-line globais e destaca como pequenas e médias empresas podem aproveitar melhor a oportunidade entre fronteiras”, disse Raj Subramaniam, vice-presidente executivo de marketing global da FedEx. “Conhecer as semelhanças e as diferenças culturais entre os mercados geográficos pode ajudar as empresas a ganhar vantagem no varejo on-line”. O levantamento aponta que quase 68% dos brasileiros que compram pela internet escolhem produtos dos Estados Unidos. A China aparece como segunda opção, com 63% dos pedidos vindos do Brasil. Os eletrônicos são os itens mais pedidos, juntamente com artigos de vestuário, roupas, livros e calçados.
Quando se trata de compras on-line, as principais preocupações dos consumidores globais são os custos de transporte (51%) e o prazo de entrega longo (47%). No Brasil, 52% dos entrevistados apontaram o tempo de entrega como um dos principais problemas das compras on-line, tendo em vista sua experiência pessoal. Na América Latina, as maiores preocupações dos compradores on-line, mesmo entre os que nunca enfrentaram problemas do gênero, são a segurança da transação (50%) e a possibilidade de os produtos chegarem danificados (50%). 
A pesquisa revela, também, que o mercado internacional oferece oportunidade para as pequenas e médias empresas expandirem seus negócios. Para atuarem internacionalmente, as PMEs precisam se diferenciar, oferecendo mercadorias singulares e serviço de alto padrão. “A FedEx tem auxiliado pequenos e médios empresários a realizar o sonho de fazer negócios internacionalmente. Nossa rede conecta 220 países e territórios e oferecemos serviços adequados para os empreendedores que pretendem exportar”, diz Mike Murkowski, vice-presidente sênior de operações da FedEx Express na América Latina.
Dos entrevistados, 82% afirmaram comprar on-line de empresas situadas fora de seu país de residência. Esse índice varia minimamente entre as regiões. A maior taxa foi a dos canadenses, com 90%. Enquanto, a menor foi a dos japoneses, com 59%. Em todo o mundo, os consumidores disseram gastar, em média, aproximadamente US$ 300 ao ano em compras internacionais. Os principais destinos dos compradores on-line são: Estados Unidos, China e Reino Unido. Além disso, os consumidores preferem fazer negócio com grandes e conceituados varejistas multimarcas e grandes mercados virtuais globais, a maioria elegeu grandes lojas multimarcas ou mercados on-line como sua primeira opção entre cinco outros tipos de empresas para suas compras internacionais. 
Tarifas e impostos de importação restringem a atividade internacional. Embora os custos de remessa e o prazo de entrega sejam as preocupações mais citadas pelos compradores, 35% dos pesquisados no mundo todo disseram se preocupar com as altas tarifas/impostos de importação ao comprar fora do país. Os números mais significativos vêm do Canadá (62% dos canadenses acreditam que as tarifas e impostos de importação são um problema – o maior percentual entre todos os países). Em segundo lugar, empatados, estão Alemanha e Brasil, com 48%. Dos respondentes globais, 56% aumentariam seu volume de compras internacionais de 26% a 75% se as compras abaixo de 200 dólares fossem isentas de impostos. 

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