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O desafio está lançado

No dia a dia, clientes e empresas já estão acostumadas a contar uma série de intermédios financeiros – seja o banco que emite o cartão, a bandeira do cartão, adquirentes de pagamentos, gateways de pagamento e outras figuras do Sistema de Pagamentos Brasileiro -, sem nem sempre perceber o quanto eles encarecem uma transação. Indo na contramão disso estão as tão faladas criptomoedas, como o Bitcoin, por exemplo, que possibilitam a realização de transações sem a necessidade de envolver um intermediador financeiro ou o Estado. “As criptomoedas vieram para repensar e reformular essa realidade de intermediários, tanto financeiros quanto em outros segmentos”, comenta Gustavo Chamati, CEO do Mercado Bitcoin.
Dentro disso, e com a busca pela disrupção de padrões junto aos clientes, é importante pensar nos desafios e benefícios que esta nova forma de pagamento pode trazer para a relação empresa-cliente. De acordo com o CEO, para as empresas existem mais obstáculos a serem transpostos, como o estímulo a aceitação das criptomoedas como forma de pagamento, acesso a produtos e assessorias que facilitem a implementação tecnológica, acesso a conteúdos educativos que ensinem a combater a volatilidade dos preços, entre outros. “Além disso, a incerteza regulatória envolvendo a questão pode dificultar a aceitação das criptomoedas como forma de pagamento”, pondera.
Entretanto, estes pontos não precisam e nem devem desanimar empresas que pensam em investir nas criptomoedas. Apesar de ainda existirem estes desafios, “o mercado brasileiro está num estágio muito evoluído”. “O número de clientes do Mercado Bitcoin já supera 1 milhão, representando quase o dobro do número de investidores na bolsa. Já temos algumas empresas grandes, (como a Tecnisa) e um varejista de moda (a Reserva) aceitando Bitcoin como forma de pagamento”, comenta Chamati.
Assim, apesar da adoção desta forma de pagamento ainda ser baixa, o CEO acredita que quando os desafios forem superados a tendência é que as criptomoedas dominem o mundo – e já existe um bom exemplo para acreditar nisso. “No Japão, por exemplo, em que foi legalizado o uso do Bitcoin como forma de pagamento, analistas do mercado financeiro já fazem previsão de que essa aceitação de criptomoedas, como meio de pagamento pode incrementar o PIB nacional em até 0,3%”, conclui.
EVOLUÇÃO
Quando se fala no crescimento das criptomoedas também não se deve deixar de lado o desenvolvimento da tecnologia e o quanto elas são favorecidas pela especulação de mercado, mas não negativamente como se costuma pensar. “Esse fomento à inovação e acesso ao capital, que a tecnologia possibilitou principalmente por meio das Initial Coin Offerings (ICO), permitiu o financiamento coletivo de uma onda de tentativa e erro jamais antes vista, o que aumenta a probabilidade de termos algo ainda mais disruptivo e inovador que as criptomoedas tradicionais”, pontua Chamati.

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