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O mercado de apps

Os apps já correspondem a 80% de todo o tempo que usuários gastam nos smartphones. É o que revela o Relatório de Tendências de Apps para Dispositivos Móveis, da Liftoff. Em 2019, já foram feitos 143 bilhões de downloads, o que representa US$ 120 bilhões em gastos nas lojas de apps ao redor do mundo. Entre os países que mais baixam aplicativos, o Brasil se encontra na terceira posição, atrás apenas de Índia e EUA.
“O Brasil tem como característica o aumento nos downloads impulsionado por novos usuários, devido à entrada de novos dispositivos no mercado e de uma demanda reprimida por aplicativos de todos os tipos”, diz Antonio Affonseca, diretor de vendas da Liftoff no país. Isso faz com que os brasileiros estejam entre os menos leais aos aplicativos que baixa. Em 30 dias, apenas 2,5% dos usuários continuam utilizando um app, por exemplo.
Esse comportamento se reflete no uso de aplicativos de Compra. Segundo o relatório, 27% dos usuários se registram, mas não fazem compras. Porém, 60% dos e-shoppers brasileiros já utilizaram esses canais, segundo recente pesquisa do Google. E, com a proximidade de datas como a Black Friday, conforme levantamento da AppAnnie, os downloads aumentam 27%. O comportamento também está relacionado ao fato de que Jogos e Compras não são categorias de apps que as pessoas baixam com finalidades específicas, como é o caso de Finanças e Namoro.
De maneira geral, o relatório mostra que 65% dos profissionais do setor têm centralizado seus esforços em adquirir consumidores, e só promovem o reengajamento quando o interesse já passou. Dos usuários, 25,2% continuam interagindo com apps no primeiro dia e esse índice já cai 48% até o terceiro dia. “É uma incoerência perigosa já que um aumento de 10% na retenção pode significar um aumento nos lucros que pode até ultrapassar 100%”, ressalta Affonseca.

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