O verdadeiro capital da empresa

Face à competitividade no mercado atual, a empresa passou a dispensar grande atenção e esforços, os mais diversos, para gerar atendimento com qualidade aos clientes, justificando que tais ações irão repercutir em compras futuras e indicações de novos clientes para a empresa.

A satisfação do cliente, de acordo com amplas pesquisas em empresas nacionais, é auferida, quando este é recebido com um sorriso simpático, a pró-atividade, com uma cortesia – que prazer em ter o Senhor em nossa empresa – ou um cumprimento afável ao cliente que chega. Não importam estas manifestações de atendimento ao cliente, o importante é que, cada vez mais, tomam consciência os empresários de que esta relação colaboradores & clientes é de relevante importância para o sucesso ou insucesso da empresa neste mercado de economia aberta. Uma outra constatação emerge: tão-somente a qualidade dos produtos, instalações super modernas, mídia em propaganda, vestidos impecáveis dos colaboradores, marca ou até mesmo agregados outros a um departamento de atendimento/vendas não serão suficientes ou necessários ao encantamento de clientes, se a máquina denominada “relacionamento humano“, diferencial maior da empresa na modernidade, não estiver funcionando em toda sua capacidade.

O grande objetivo de lucratividade de cada empresa é fazer com que os seus clientes voltem sempre para fechamento de novos negócios. O ciclo de vendas de um cliente na empresa implicará, certamente, na lucratividade na receita de vendas. Portanto, o capital humano é essencial para um negócio lucrativo, significa um valor indispensável e, quando bem aplicado e administrado, ocasionará lucros para aquela empresa. Conseqüentemente, quem alimenta a sobrevivência na empresa são as pessoas, através de suas competências, talentos e cérebros! Logo, a acertiva é absoluta de que as pessoas sempre farão a “diferença “ em qualquer tipo de negócio.

Como irá a empresa maximizar o valor deste capital? Muitas seriam as alternativas para tal, como: processo voltado para esta realidade, quando do recrutamento e seleção deste capital humano, avaliação do grau de envolvimento do candidato para o seu próprio sucesso, definição de uma gestão empresarial voltada para esta realidade; política salarial, contemplando os mais talentosos e lucrativos; capacitação permanente dos seus colaboradores; incentivos de auto-estima, enfim, treinar, treinar e treinar muito mesmo.

O processo de encantamento e satisfação do cliente passa, necessária e obrigatoriamente, por uma vertente cultural em que tal filosofia seja aplicada, desde os seus diretores até os mais humildes colaboradores da empresa, ou seja, até a sua base operacional. O segredo e a consistência para o encantamento do cliente é simples, deve ter a sua base no respeito pelo “ser humano“, pelas pessoas na área de atendimento e ter colaboradores profundamente humanos, que entendam de “gente“.

A grande insatisfação do cliente foi constatada pela falta de comprometimento de colaboradores para com a empresa em que trabalham. A empresa há de estar sempre preocupada em transformar os seus funcionários em abnegados colaboradores, os quais colocam os seus talentos, inteligência, dedicação, motivação, cérebro à serviço da empresa. A filosofia de trabalho deve ser de equipe, ou seja, se um fracassa, todos fracassarão. O sucesso da empresa é o sucesso do colaborador e, sobretudo, o encantamento do cliente fará a existência de uma empresa lucrativa.

João Gonçalves Filho – Administrador de Consórcio

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