A Oi registrou adições líquidas de aproximadamente 3,9 milhões de clientes no primeiro semestre deste ano, ampliando a base para 59,8 milhões de usuários. Deste total, 21,8 milhões estavam em telefonia fixa, 33,9 milhões em telefonia móvel e 4,1 milhões em banda larga. Os números estão consolidados com os da Brasil Telecom, adquirida em janeiro de 2009.
A expansão no semestre foi liderada pelo serviço de telefonia móvel, no qual a Oi respondeu por 43% do crescimento nacional no semestre. A empresa ampliou a participação no mercado brasileiro nesse período, saltando de 19,9%, em dezembro de 2008, para 21,2%, em junho. Em São Paulo, onde estreou em outubro do ano passado, a Oi encerrou o semestre com mais de 3,6 milhões de clientes, cerca de 9% do mercado no estado. Na região da antiga Brasil Telecom (Região II), em apenas dois meses operando com a marca Oi, a companhia elevou em mais de 1 ponto percentual seu market share (16,2%, no segundo trimestre, contra 15%, no trimestre anterior).
“Seis meses depois da compra da Brasil Telecom, esses números são um primeiro retrato de uma companhia com mais poder competitivo, apetite ainda maior por crescimento e o compromisso, evidenciado nos fortes investimentos, com a perenidade e a sustentabilidade do negócio”, afirmou Alex Zornig, diretor de Finanças e Relações com Investidores da Oi, acrescentando que, de janeiro a junho, 293 municípios foram incorporados à cobertura de telefonia móvel da empresa e 378 municípios se somaram à cobertura de banda larga, que atingiram, respectivamente, 2.604 e 2.373 municípios.
Nos primeiros seis meses do ano, a Oi obteve receita bruta de R$ 22,4 bilhões, 5,3% superior à de igual período do ano passado. O Ebitda (lucro antes de despesas financeiras, impostos, depreciações e amortizações) consolidado e ajustado atingiu R$ 4,8 bilhões, recuo de 7% em relação a igual período de 2008. A variação foi determinada, principalmente, pelo acréscimo de custos gerados pelas operações em São Paulo – que ainda não haviam começado no primeiro semestre do ano passado – e pelos efeitos da uniformização das políticas contábeis entre Oi e BrT. A margem Ebitda ajustada atingiu 32,6%.