Durante o ano de 2008 foram investidos mundialmente US$ 530.2 milhões em mobile advertising. Para 2012 é esperado valores ainda maiores, algo em torno de US$ 7,5 bilhões. Algumas marcas mais inovadoras dão os primeiros passos e incluem o mobile marketing nos planos de mídia. Em contrapartida, é um crescimento relativamente pequeno e bastante tímido. Roberto Saretta, diretor geral da 2Call, empresa de mobile marketing, compara o surgimento desta modalidade com o início da Internet, onde poucos anunciantes destinavam parte ou porcentagens mínimas do budget. “Trata-se de uma novidade para o mercado e os primeiros passos já foram dados”, complementa.
De acordo com os dados da Teleco e MMA – Associação de Mobile Marketing, respectivamente, existem no Brasil 175.599.260 celulares ativos e um investimento menor que 4% no segmento. Mesmo que as pesquisas indiquem resultados positivos, as empresas têm receio em investir por se tratar de uma mídia nova, o que pode gerar dúvidas sobre a sua aplicação. Roberto aponta que os principais motivos ditos pelos gestores de marketing dos anunciantes e agências de publicidade estão associados a uma imagem equivocada sobre o mobile marketing, como mídia invasiva.
Segundo ele, esse fato pode ser rapidamente comprovado em uma ação de Bluetooth marketing, quando aparece no visor do celular a seguinte mensagem: “[Nome da empresa] quer compartilhar com você [nome do arquivo]. Deseja aceitar?”. O nome deste processo é ´opt-in´ e quando o usuário aceita, passa a receber conteúdo da marca de interesse, armazena no aparelho e posteriormente pode compartilhar com outras pessoas do mesmo modo, por meio do Bluetooth.