1. Padronizar os processos dos negócios: Este fator é crítico. Os processos dos negócios precisam ser padronizados através de subsidiárias, regiões geográficas e divisões. Caso os processos sejam diferentes, este fato tem mais a ver com as pessoas, história ou egos e não com os negócios.
2. Arquitetura 100% Internet: A ampliação dos processos dos negócios diretamente para os clientes, fornecedores, funcionários e parceiros, em qualquer lugar do mundo, a partir de qualquer dispositivo web, exige uma arquitetura 100% iTTnternet? Se você ainda tiver códigos no cliente, sua organização de TI precisa configurar os PCs instalados por todo mundo para mantê-los ativos e operando.
3. Minimizar as personalizações: Um pouco de personalização é bom, ajuda
suas aplicações a refletir a natureza de sua empresa e de sua indústria.
Mas, um software excessivamente personalizado passa a ser apenas mais um
“software personalizado”, com todas as suas desvantagens.
4. Manter a responsabilidade dos fornecedores de software: Todos os
fornecedores de software possuem organizações de serviços profissionais.
Utilize-as. Não para substituir, mas como um complemento dos integradores de sistemas. Os projetos de implementação funcionarão melhor quando houver envolvimento da empresa de software.
5. Acomodar múltiplos bancos de dados: É interessante como as empresas
costumam escolher um software aplicativo que roda apenas com um banco de
dados. É como comprar uma lâmpada e soldar o soquete nela. Será que você
nunca vai precisar trocar essa lâmpada? As empresas precisam de softwares que rodem com múltiplos bancos de dados.
6. Aplicações altamente escaláveis: Houve uma época em que o software
empresarial precisava suportar apenas um número limitado de usuários.
Atualmente, com o potencial de cada cliente, fornecedor, funcionário e
parceiro que se conectam diretamente aos processos dos negócios através da Internet, as aplicações precisam ter capacidade de escala para milhões de usuários.
7. Múltiplos idiomas e moedas: Independente de seu porte, todas as empresas precisam ser capazes de operar em termos internacionais. Para fazer isso, as aplicações empresariais devem ser globais e suportar múltiplos idiomas e moedas.
8. Interoperabilidade entre fornecedores: Uma empresa em tempo real não
pode se basear nas aplicações de apenas um fornecedor. Isso é irreal e
impraticável. As aplicações de um determinado fornecedor devem operar com as aplicações de outros fornecedores e com os sistemas desenvolvidos internamente.
9. Recursos analíticos embutidos: Recursos analíticos para os negócios
permitem que você entenda e antecipe os dados, padrões e tendências que
afetam seus negócios. Os recursos analíticos precisam estar embutidos nas aplicações, pois é lá que estão as pessoas que usam essas aplicações. As pessoas que participam de seus processos de negócios são seus clientes, fornecedores, funcionários e parceiros. Sendo assim, torne os recursos analíticos disponíveis para eles.
10. Poucos fornecedores, linhas de produtos mais amplas: Quando os
processos dos negócios estão online e em tempo real, seus clientes,
fornecedores e funcionários estão conectados. Com isso, você não pode
deixar os sistemas caírem. Ao invés de integrar continuamente muitas
aplicações de diferentes fornecedores, as empresas estão selecionando menos fornecedores, com linhas de produtos mais amplas.
11. Gestão de mudanças: A passagem dos processos dos negócios para a
Internet implica em algumas mudanças e as pessoas não gostam de mudanças. Prepare-se para utilizar um pouco de gestão de mudanças.
12. CIO forte: você precisa de um CIO forte e decisivo. É um ponto
importante para todos os projetos, quando você já recebeu o feedback, já
tomou as decisões e a cooperação não é opcional, e sim, obrigatória. Você precisa de um CIO forte, para impulsionar a cooperação das equipes e fazer com que as coisas aconteçam.
Craig Conway, presidente e CEO da PeopleSoft