Com rapidez e o bombardeio diário de informações, há quem acredite na efemeridade da Internet. De uma hora para outra, determinadas informações deixam de ser destaque e caem no esquecimento, enquanto novos espaços entram no foco dos internautas. “Não sei até que ponto as informações influenciam na decisão, isso pode variar muito de acordo com a fonte e/ou comunidade em questão. Não sei até que ponto a comunidade ´eu odeio X´ é mais importante que a ´eu adoro X´. O ponto crucial é a possibilidade de opinião do cliente o que gera divergência e, portanto, maior conhecimento que se traduz em poder de escolha”, aponta Marcelo Fernandes, sócio-proprietário da unidade Itaim do NYCNYC Sandwich Bar, que aposta na Web 2.0.
Desde 2004 no mercado, a empresa já possui no Orkut comunidades como NYCNYC Restaurante, NYCNYC, Eu trabalho no NYCNYC, além de um perfil do NYCNYC Sandwich Bar Itaim. “Atualmente utilizamos somente o Orkut, mas o resultado é bem limitado em termos de geração de clientes devido a alta ´poluição´ gerada nesses meios. São centenas de informações misturadas sendo enviadas para milhares de pessoas, o que dificulta muito a geração da atenção do cliente para com a mensagem específica”, explica Fernandes. Para ele, alinhar a mensagem as necessidade de uma diversidade enorme de pessoas é uma tarefa árdua, especialmente porque muitos criam perfis fictícios que não refletem exatamente a realidade de como são, mas talvez de como gostariam de ser.
No entanto, Fernandes ressalta que a Web 2.0, assim como a Internet, não é uma ameaça. “Quando uma empresa encara seu site como parte de seu mix de marketing e não como a salvação, ela elimina a maior parte dessa possível ameaça. Isso se deve ao fato de ela estar focada na excelência dos serviços prestados e dos produtos vendidos de forma atender aquela expectativa gerada por meio da web, que é sim um forte e dinâmico instrumento de comunicação”, conclui.