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Os investimentos do setor financeiro em TI


Com a conclusão do estudo “Brazil IT Spending Trends 2006: Finance”, realizado pela consultoria IDC Brasil a partir de 80 entrevistas com bancos e seguradoras de pequeno, médio e grande porte no País, observou-se que , ao longo de 2006, as empresas do segmento investirão prioritariamente em soluções de segurança da informação, antifraude, integração, consolidação da infra-estrutura de TI e continuidade dos negócios. Para os CIOs dos bancos de grande porte, a busca por uma visão unificada dos clientes continuará em pauta em 2006. Com relação às seguradoras, as atenções estarão voltadas para soluções VoIP a fim de reduzir os custos com telefonia, além das ferramentas de gerenciamento eletrônico de documentos para melhorar os processos atuariais.

“TI, na maioria das empresas financeiras, é muito orientada à transação, e não a vendas. O aumento da competitividade está forçando as empresas do setor a rever esse posicionamento. Em 2006 veremos muitas empresas investindo em soluções de TI para segmentar os seus clientes a fim de entendê-los melhor, inclusive com maior preparação nos gerentes comerciais e agentes com ferramentas eficientes, com a oferta de produtos mais aderentes às suas necessidades”, explica Peres.

O estudo indica que este setor foi responsável por 20% do total das aquisições em tecnologia no Brasil em 2005. Somente os bancos representam 72% dos gastos totais de TI desse segmento, enquanto as seguradoras 12%. De acordo com Mauro Peres, diretor de consultoria do segmento de finanças, 2005 foi um ano turbulento para os bancos de médio porte por causa da desconfiança do mercado após a quebra do Banco Santos, também colaborando o envolvimento de outras instituições financeiras em operações tida como suspeitas com o governo.

“Muitos dos bancos de médio porte mudaram o foco das suas operações e passaram a explorar os mercados de crédito consignado e de crédito ao consumidor. Por outro lado, a maioria dos bancos de grande porte apresentou resultados excelentes, graças às altas taxas de juros brasileiras, às receitas de serviços e também à captura de parte dos clientes de middle market, que fugiram dos bancos médios. No final de 2005 o mercado se acalmou, e a tendência é que em 2006 muitos dos clientes foragidos regressem aos bancos menores em busca de um atendimento mais personalizado”.

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