O canal para quem respira cliente.

Pesquisar
Close this search box.

Otimizar processos básicos ou se diferenciar?

Por Maurício Godinho
Tenho sentido um movimento grande no mundo da tecnologia nos últimos tempos em relação à CRM – Customer Relationship Management. Acredito que algumas empresas estejam acordando para pontos cruciais que precisam ser mudados e outros que precisam ser investidos para alcançarem ganhos significativos.
Começo expondo uma visão que tenho em relação ao varejo aliado ao uso da tecnologia. Todos conhecem o princípio da Pirâmide de Maslow, certo? Se pudermos traçar um paralelo, na base da pirâmide que conhecemos estão as necessidades básicas como a fome e sono, por exemplo, e só conseguimos nos elevar para as próximas camadas quando essa já tiver sido suprida. Para o Varejo isso também é verdade, e eu não sei o quanto as empresas já pensaram a esse respeito.
Explico! Na base da “Pirâmide Varejista”, se assim podemos chamar, estão: o preço, a qualidade e o atendimento. O preço tem que ser competitivo o suficiente para efetivar uma venda e estar com a etiqueta correta, por exemplo. Em relação à qualidade, o produto exposto deve estar com o mínimo de condições para ser vendido. E o atendimento precisa vir em seguida, suprindo as necessidades de informação do cliente como a localização ou a quantidade em estoque do produto desejado. Esse tripé é básico e é isso que faz o varejo acontecer no dia a dia.
Abrindo um parêntese, é importante lembrar que para suprirmos, de fato, todas as camadas dessa Pirâmide do Varejo, do começo ao fim, devemos aliar a ela vetores fundamentais: processos, pessoas, sistemas e tecnologias. Começando pelos processos, eles nascem do planejamento estratégico corporativo de loja e precisam estar muito bem desenhados e estabelecidos. Em relação às pessoas, elas devem ser treinadas a partir da visão e da luz de um processo, de um planejamento estabelecido. Sem pessoas bem treinadas e capacitadas para os processos desenhados, não conseguimos gerar resultado. A mesma coisa acontece quando não temos um sistema ou tecnologia como aliados para gerar resultados e apoiar pessoas na realização de tarefas e processos no ambiente de lojas. Esses vetores são os que mantêm a pirâmide em pé para a execução do Varejo.
Deixando isso claro, voltamos às etapas da Pirâmide: suprindo a primeira, que contêm as três necessidades básicas, o segundo momento é fazer um atendimento personalizado a esse cliente, trabalhando o encantamento. Deixando claro, uma vez estabelecidos os processos, treinados os recursos (pessoas) e aplicadas tecnologias de gestão (ou mesmo sistemas), conseguimos controlar operações de lojas e entregar preços corretos, qualidade de itens e exposição bem como atendimento adequado. Podemos então, somente a partir destas questões básicas atendidas, gerar durante o processo de CRM um tratamento, uma abordagem, um discurso diferenciado. Tudo isso dá condições para as empresas atenderem o cliente de uma maneira diferente; dar informações customizadas de um produto ou fazer a venda assistida na loja com o uso de tecnologias mobile. Ou até, na última camada, entregar na mão do cliente, em seu próprio aparelho smartphone essa interação.
Maurício Godinho é diretor de novos negócios da G.I.C.
 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Rolar para cima