Panorama do e-Business


A Associação Brasileira de e-business acaba de concluir o Relatório Anual de 2004. O estudo, que envolveu os setores de alimentação, farmacêutico, papel, químico e petroquímico, seguro, saúde e construção, traz um panorama detalhado do comércio virtual no Brasil.

De acordo com o estudo, a indústria da alimentação, uma das mais atentas ao alinhamento tecnológico do mercado atacadista e varejista, utilizou os meios eletrônicos de forma moderada, mas 36% das empresas pesquisadas já compram ou vendem de forma on-line. O setor papeleiro apresenta um cenário semelhante ao da indústria da alimentação, onde os índices sugerem que os meios eletrônicos têm muito a evoluir, mas em 20% das empresas o canal on-line já é responsável por mais de 31% das transações.

Na industria automobilística, a pesquisa realizada com 43 empresas, mostra que 20% dos clientes dos fabricantes de autopeças já compram utilizando o meio eletrônico. Apesar de ser o mercado mais fragmentado em relação à integração de informações, a indústria farmacêutica faz 12% de suas vendas via comércio eletrônico, representando 14% do volume total. Já na indústria química, 12% das vendas do setor são transacionadas pelo meio eletrônico, sendo que o tíquete médio on-line é maior que o tíquete médio convencional, R$ 43 mil vs. R$ 31 mil.

A pesquisa no segmento de seguros, que envolveu algumas das principais seguradoras do país, indica principalmente dificuldades no relacionamento e integração com as corretoras. De acordo com o relatório, 54% das seguradoras entrevistadas utilizam meios eletrônicos automatizados para se comunicarem com corretoras, enquanto 40% ainda utilizam o e-mail.

Médias setorias do volume transacionado pelo meio on-line em relação às vendas totais:

Automobilístico: 21,6%
Farmacêutico: 13,9%
Químico: 11,9%
Papel: 11,8%
Alimentação: 3,9%

Além dos indicadores de comércio eletrônico, a Associação Brasileira de e-business desenvolveu também um índice que calcula o grau de cooperação existente entre os elos integrantes de um setor. Os benefícios da prática colaboração para as empresas são diversos, entre eles, reduzir os erros de previsão no ciclo de ressuprimento, aumentar a disponibilidade dos produtos no ponto de venda, obter um conhecimento mais profundo do consumidor e adotar padrões tecnológicos.

O resultado do índice de colaboração por setor foi:

Químico: 37 ,2%
Automobilístico: 26,2%
Papel: 17,2%
Alimentação: 12,1%
Farmacêutico: 11,4%

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