Se há uma vantagem em destaque no mercado de e-commerce é a facilidade para fazer parte dele. Não importa quem seja, todos possuem chances iguais para estar varejo on-line, basta que tenha um site. Claro, o processo não é tão simples quanto possa parecer. É preciso, antes de mais nada, planejamento, cuidado, conhecer o público, ter informações sobre o setor e outras questões. Justamente sabendo sobre tal igualdade mercadológica, que a Visa lançou o Guia de Implementação de E-commerce, a fim de ajudar as micro, pequenas e médias empresas a também conseguirem expandir para o meio virtual. Como explica a diretora de produtos, Karen Ferreira, é uma tentativa de fazer com que eles se coloquem no mercado. “A importância é abrir um universo para um mundo mais amplo, local e globalmente.”
O Guia vem como uma forma de ferramenta, porque o e-commerce não é fácil de lidar. Além de ser preciso saber escolher as tecnologias e estratégias que mais se encaixam ao seu perfil, os negócios precisam ainda encarar a vasta concorrência. Para conseguir driblar os obstáculos, Ferreira alerta que é preciso se preocupar em manter o padrão na qualidade do serviço. Seja para quem já possui uma loja no varejo tradicional ou quem só possui um negócio na internet, a executiva conta que é uma dificuldade das micro, pequenas e médias empresas a continuidade de tal situação. “O que a gente observa é que muitas empresas não conseguem se firmar no mundo da internet, porque elas não conseguem uma qualidade de serviços, de atendimento e até na qualidade dos produtos em todos os canais. Então, isso gera um desgaste por parte do cliente”.
O padrão na eficiência permite, também, que os lojistas consigam atender a necessidade dos e-consumers com a agilidade que a internet pede. Fica mais fácil oferecer informações instantâneas e formar um canal mais espontâneo. “É importante o empresário se preparar para ter essa agilidade no retorno, na informação, para que ele não se torne uma vítima do próprio processo”, diz Karen. Para isso, é preciso cautela para não abocanhar um mercado maior, do que aquele que consegue atender. Caso contrário, a empresa estará correndo riscos de falhas, uma vez que não consegue atender o dinamismo exigido e nem as expectativas claras dos compradores. “Se o cliente entra no site e vê sempre a mesma informação ou tem uma experiência ruim e a empresa não atende prontamente gera um grande desgaste”.
Por mais que a continuidade seja essencial, este não é um processo complexo, ele é composto por: informação atualizada, dados inovadores, acompanhamento dos componentes do segmento, como os clientes se posicionam e uma proposta diferenciada para a fidelização dos consumidores. “Não basta criar um site e um canal de comunicação com o meu cliente, preciso estar diariamente acompanhando e evoluindo esse site e de uma maneira coerente com os meus outros canais de venda e de comunicação”, indica Karen.