Pesquisa feita pelo CGI (Comitê Gestor de Internet) revela que os pequenos e médios provedores passaram a deter 9% do mercado neste ano, mais que o dobro do registrado há cinco anos. Juntas, as 1.576 empresas que vendem acessos à rede oficialmente já são maiores que a operadora GVT.
Hoje esses provedores instalam sua infraestrutura (antenas, torres, cabos e equipamentos) onde pretendem prestar o serviço e alugam conexões de internet no atacado das operadoras (Oi e Telefônica, por exemplo).
O sinal chega até a sua central e de lá é espalhado, em geral, por antenas de rádio. Segundo o CGI, essa cobertura já engloba 1.640 municípios no País.
Para crescer ainda mais, esses provedores já disseram ao ministro Paulo Bernardo (Comunicações) que preferem fechar contratos com a Telebrás, cuja oferta de conexões no atacado promete ser de R$ 230 mensalmente.
Segundo os provedores, as teles cobram no mínimo R$ 800, preço que pode chegar a R$ 3.500 dependendo de sua localização. Eles reclamam que há exagero nessa cobrança, uma forma de impedir sua expansão.