Pescando com Redes 3G



A Qualcomm Incorporated, por meio da Qualcomm Wireless Reach, e, a Fundação Telefônica Vivo – em parceria com a  prefeitura do município de Santa Cruz Cabrália – sul da Bahia, anunciam o lançamento da terceira fase do projeto “Pescando com Redes 3G”, que inclui a abertura do Centro de Educação e Inovação Tecnológica – “Pescando com Redes 3G”.


Lançado em 2010, o “Pescando com Redes 3G” promove o desenvolvimento econômico e social de Santa Cruz Cabrália, por meio da inclusão digital e social de pescadores e produtores de ostras. A terceira fase focará em como a comunidade pode aumentar o poder da conectividade móvel, 24 horas por dia, para transformar a aprendizagem e criar novas oportunidades de negócios.


Para os pescadores, a tecnologia não é mais coisa de outro mundo, como oberva Adeildo da Conceição, pescador em Cabrália, “Anos atrás, eu não sabia se eu estava tendo lucro ou prejuízo quando a pesca. Com esse projeto, eu posso verificar no meu celular os preços, as quantidades e as despesas antes de voltar para a terra. E com a Rede 3G, eu posso falar com muitos clientes sobre quantos peixes eu tenho, e, mais tarde, enviar por e-mail preço e perguntar se eles querem comprar a minha carga”, diz.


O Programa, instalado em um prédio doado pelo município de Santa Cruz Cabrália, também vai oferecer cursos de capacitação para moradores da região. Com o uso de tablets e smartphones fornecidos pela Qualcomm Wireless Reach, os participantes conectam-se pela rede 3G da Telefônica Vivo por meio de uma plataforma online com ferramentas de desenvolvimento, permitindo a criação de conteúdo digital localizado e aplicativos móveis únicos. Além disso, os cursos serão ministrados em locais externos e em ambientes ao ar livre em comunidades distantes, onde os participantes residem. O projeto impactará mais de quatro mil pessoas em Santa Cruz Cabrália e um adicional de cinco mil pessoas em comunidades vizinhas.


“O projeto Pescando com Redes 3G demonstra que as tecnologias móveis estão transformando a maneira como as pessoas em comunidades carentes vivem, aprendem e trabalham”, explica Rafael Steinhauser, presidente da Qualcomm América Latina. “A expansão deste projeto permitirá ainda mais que pescadores e mariculturistas nestas comunidades melhorem seu comércio e aumentem as oportunidades de desenvolvimento econômico”.


“A conexão 3G da Telefônica Vivo já chegou a mais de 3.100 municípios brasileiros e vemos os benefícios sociais que essa tecnologia está trazendo a Cabrália, especialmente às comunidades de pescadores, que hoje têm muito mais tranquilidade para trabalhar e facilidades para incrementar seus negócios”, afirma Antonio Carlos Valente, presidente da Telefônica Vivo.   


Para o presidente da Fundação Telefônica Vivo, Françoise Trapenard, o Centro de Educação e Inovação Tecnológica será um importante espaço para a população de Santa Cruz Cabrália, principalmente os jovens. “As primeiras fases do projeto atuaram fortemente para melhorar a vida dos pescadores e de suas famílias, mas os jovens estão em busca de novas oportunidades e de olho nas tecnologias”, diz. “Este Centro trabalhará junto com eles para que construam seus projetos de vida e desenvolvam negócios mais sustentáveis para a região.” finaliza Françoise.


Na primeira fase do projeto, os pescadores em Cabrália utilizaram as redes 3G e dispositivos móveis para acessar informações em tempo real sobre as condições de pesca e preços de mercado. Como resultado, viram um aumento na sua renda, melhoraram a eficiência do seu comércio e experimentaram um crescimento no nível de confiança de toda a comunidade de pescadores.


No total, cerca de 60 pescadores em sete comunidades foram diretamente beneficiados, além de mais 750 pessoas, bem como empresas locais, que se beneficiaram indiretamente. Na comunidade de Coroa Vermelha, onde a unidade de processamento de pescado está localizada, a receita aumentou para quase R$ 70 mil (cerca de US$35 mil) no período de nove meses após o lançamento do projeto.


“O aspecto mais importante deste projeto é que ele trouxe unidade para a comunidade. As pessoas estão mais conectadas pela pesca e eles não sofrem com perdas ou períodos de seca, como no passado. Eles gerenciam suas próprias atividades e negociam o produto a um preço justo. Tais ações mudaram suas vidas”, afirma  Claudio Mendes, diretor de pesca em Cabrália.
 
A segunda fase do projeto teve o treinamento sobre o cultivo de ostras como uma alternativa sustentável para a pesca tradicional durante o período de entressafra. Os participantes ainda receberam um aplicativo de realidade aumentada que usa o Vuforia  da Qualcomm para acessar textos, fotos e vídeos sobre o projeto “Pescando com Redes 3G”. Informações sobre a comunidade, restaurantes parceiros, dicas de turismo e um jogo para desenvolver a conscientização socioambiental tambe’m estão disponíveis.


O IABS, organização sem fins lucrativos especializada em meio ambiente, e a Editacuja, empresa de educação móvel com uma plataforma online e ferramentas de desenvolvimento, são contratadas para implementar e operar todos os aspectos do projeto Pescando com Redes 3G. A Usaid, Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional, também apoia o projeto.


 


 

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