Pesquisa realizada pela Mariaca & Associates mostra como os profissionais que ocupam posições gerenciais e executivas entendem a definição do termo “coaching” e como suas empresas a adotam. Realizado entre os meses de maio e junho deste ano, o levantamento contou com a participação de 100 profissionais, de 70 empresas,
sendo que a maioria atua na área de Recursos Humanos.
Para 47% dos entrevistados, o coaching é um agente de mudanças a ser aplicado em contexto organizacional; para 43%, atua como um programa de desenvolvimento sustentado, com foco em resultados. Nesse contexto, 57% afirmaram que suas empresas utilizam o coaching; no entanto, ele é aplicado mais como um programa de desenvolvimento sustentado (40%) do que um agente de mudanças comportamentais (28%).
Para boa parte dos participantes (47%), um programa de coaching deve ser conduzido por executivos da própria empresa. A atuação de especialistas externos com visão de negócios e gestão aparece em segundo com 43% das respostas; apenas 8% acham que ele deve ficar a cargo de psicólogos ou terapeutas.
A pesquisa mostra também que o coaching, na visão dos entrevistados, é um recurso voltado para o desenvolvimento de lideranças (47%), a ser aplicado referencialmente em profissionais de nível gerencial (44%).
Os resultados do estudo comprovam que a definição de coaching por vezes se confunde com a de ferramentas como mentoring, cousenling ou assessment. Para a Mariaca & Associates, que oferece soluções corporativas de Leadership Consulting a seus clientes corporativos, o coaching é um processo de desenvolvimento formal, estruturado e sustentado, com prazos definidos para a implementação de um plano de ação (individual ou em grupo), em um contexto organizacional, com base na identificação e ação, sobre gaps comportamentais, de competências e de estilo gerencial. Com essas características, diferencia-se de conceitos de mercado como:
Mentoring, por este ser informal, abordar temas amplos relacionados ao dia-a-dia, ter prazos contínuos e ser normalmente aplicado por executivos nas empresas.Counseling Therapy, por terem estrutura e abordagem clínica (foco em aspectos da vida pessoal), prazos contínuos e serem aplicados por psicólogos e terapeutas.
Assessment, por este isoladamente ser uma potente ferramenta na obtenção de informações, calcada em devolutiva de perfil (competências e personalidade), sob a influência do momento da vida do profissional e por apontar as melhorias necessárias (gaps), mas não sustentar apoiar a mudança.
Treinamento, por este focar-se no ensino pontual, não na aplicação
e sustentação do que foi ensinado e ser normalmente realizado em
curtíssimos espaços de tempo.