O resultado da pesquisa realizada pela Boucinhas & Campos Consultores para mostrar a utilização do e-procurement revela que apenas 26% das empresas utilizam esta ferramenta para as compras/cotações, 22% afirmam que realizam até 10% do total das compras pela internet. Outras 4% compraram entre 10,1% e 20% do total. Somente 4% afirmam que as compras atingem mais de 50%. No entanto, 70% das empresas não sabem mensurar o volume de compras on-line.
“As pequenas e micro empresas situam-se, geralmente, como fornecedores nos sites de e-procurement”, diz Raul. “Como muitos fornecedores e compradores ainda confiam no modo tradicional de negociação, é totalmente compreensível o fato de 22% afirmarem que utilizam o e-procurement para até 10% das compras.” Também é importante ressaltar a cultura brasileira de flexibilidade de preços de acordo com a forma de negociação e a dificuldade em trabalharem com catálogos, além do despreparo das empresas na definição de métricas de desempenho da adoção de novas tecnologias e metodologias.
Foram ouvidos 221 empresários de todo o país, sendo 73% da indústria, 12% do comércio e 15% do setor de serviços. Em relação ao faturamento anual, 20% faturam até US$ 10 milhões; 42% entre US$ 10 milhões e US$ 50 milhões; 21% entre US$ 50 milhões e US$ 200 milhões e 17% apresentam faturamento anual superior a US$ 200 milhões. Quanto ao número de funcionários, 18% possuem até 100 empregados; 33% entre 101 e 500; 18% entre 501 a 1000; 18% entre 1001 a 2000 e 13% possuem mais de 2001 trabalhadores.