O Poupatempo deverá contar em breve com quiosques de autoatendimento que possuem tecnologia de reconhecimento ótico de impressões digitais. Neles, o cidadão poderá consultar serviços e encomendar documentos sem ajuda de atendentes. O objetivo é que, com eles, o Governo do Estado de São Paulo tenha economia de pelo menos 20% nos custos de manutenção do programa, como anunciou o titular da Subsecretaria de Tecnologia e Serviços ao Cidadão, Julio Semeghini. Atualmente, os 65 postos fixos e seis móveis do Poupatempo fazem mais de 165 mil atendimentos por dia.
“São Paulo tem quase 20 tipos de serviços de call centers, e os bancos de dados não são integrados, obrigando o cidadão a se identificar com todos os seus dados a cada contato que precisa fazer com o governo”, citou Semeghini. Segundo ele, a reestruturação e redução da quantidade de sites e call centers está entre as prioridades na área de governo eletrônico. Semeghini ainda disse que São Paulo seguirá o modelo de um balcão único e integrado. E destacou que os investimentos trazem mais economia com ganho de escala do que custos, e que o governo vai ampliar o atendimento com novas tecnologias, como plataformas móveis (celulares e tablets).
Como exemplos recentes de avanços, citou nesta área a modernização do Detran, os boletins de ocorrência online e novos equipamentos com reconhecimento ótico já usados para coleta de digitais para CNH e RG nos postos do Poupatempo. “Nossa prioridade é a unificação da coleta biométrica do Detran, Instituto de Identificação e outros órgãos”, afirmou, citando uma meta de 10 milhões de coletas até o fim do ano. Em todos os projetos que o Estado pretende implantar, será garantida a plena acessibilidade de todos os cidadãos, destacou o subsecretário. “O Estado precisa estar preparado para atender a todos, sem distinção”, enfatizou.