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Preços no varejo fecham outubro com alta


O Índice de Preços no Varejo (IPV) da Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo) apurou em outubro uma discreta elevação de 0,25% em comparação ao mês anterior. Esta é a quarta alta consecutiva no índice e a maior registrada em 2006. Apesar disso, os preços na capital paulista acumulam neste ano retração de 0,39%.

De acordo com o presidente da Fecomercio, Abram Szajman, a expectativa para os próximos meses é que haja um ligeiro aumento no índice. “O décimo terceiro salário, que promove o aumento na renda dos consumidores, aliado ao aumento dos preços do transporte público tendem a pressionar ainda mais o preço de alguns produtos”, observa.

O maior aumento ocorreu no grupo Açougues (7,96%), que se recupera das crises da gripe aviária e febre aftosa. Isoladamente, o incremento foi de 13,59% em aves e 7,32% nas carnes bovinas. A maior queda de preços foi registrada no grupo de Combustíveis e Lubrificantes ( 0,91%) e é fruto do aumento nos estoques do álcool, resultado da boa safra da cana-de-açúcar. Desta maneira, os Combustíveis apresentaram variação negativa de 0,97%, e Lubrificantes e Óleos, elevação de 0,74%.

Demais setores – Ainda em outubro, o grupo de Supermercados apontou elevação de 0,83%, em comparação a setembro. Formado principalmente por produtos alimentícios, o setor teve seus preços pressionados pelo aumento das Aves (17,06%), Carnes Bovinas (5,03%), Cereais (3,29%) e Ovos (2,46%). Registraram variações negativas os seguintes produtos: Frutas (2,07%), Leite (2,17%), Verduras (2,55%), Adoçantes (3,00%) e Legumes (-3,28%). Outros setores que também contabilizaram aumento de preços foram: Cds (1,05%), Material de Escritório e outros (0,51%), Óticas (0,31%), Móveis e Decorações (0,20%) e Brinquedos (0,09%).

O grupo de eletroeletrônicos, que desde fevereiro não apresenta resultados positivos, registrou em outubro retração de 0,84%. Como os insumos deste tipo de produto são importados, a desvalorização da moeda americana contribui para que ocorra uma redução nos preços. O setor acumula ao longo do ano a maior queda dentre todos os grupos pesquisados, com retração de 13,30%.

Já o grupo de Eletrodomésticos apontou, no período, a segunda queda consecutiva, com 0,76% na comparação com setembro. Os principais destaques foram a linha branca, que é formada por geladeiras, microondas e fogões (1,83%), e Eletroportáteis (0,90%). No ano, a atividade acumula redução de 0,65% nos preços. Também tiveram variação negativa os setores de Auto-peças e Acessórios (0,34%), Drogarias e Perfumarias (0,34%), Relojoarias (0,32%), Material de Construção (0,14%) e Livrarias (0,9%).

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