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Preços no varejo sem grandes oscilações


Os preços no varejo não registraram grandes oscilações em 2006. Em novembro, o IPV (Índice de Preços do Varejo) da Fecomercio apurou alta de 0,25% em relação ao mês anterior, acumulando, no ano, queda de 0,14%. As maiores elevações foram verificadas nos grupos de Relojoarias, Floricultura e Açougues, enquanto Autopeças, Supermercados e Eletrônicos contribuíram pra reduzir o preço médio.

Segundo a pesquisa da Fecomercio, os preços nas Relojoarias subiram 0,36% em novembro, em comparação com o mês anterior, acumulando alta de 9,04% no ano. Na segunda posição no ranking de recordistas em alta de preços estão as Floriculturas. Em novembro, o aumento foi de 0,21%, em relação a outubro, e no ano acumula crescimento de 8,89%.

Açougues apresentaram alta significativa de preços. Em novembro, o IPV apontou aumento de 1,45%, em comparação com outubro, e, no ano, crescimento de 5,63%. O setor enfrenta uma trajetória de elevação nos preços desde julho deste ano devido à recomposição de preços. Isso porque, no ano passado, com as crises provocadas pela febre aftosa e gripe aviária, os preços despencaram. O preço das carnes de aves e bovinas também influenciaram o resultado. O primeiro em função do aumento dos produtos agrícolas e o segundo, por conta do aumento do consumo nos mercados interno e externo.

A queda de preços verificada pelo IPV ocorreu exatamente nos grupos que têm participação mais significativa no orçamento familiar. A maior baixa foi registrada em Eletrônicos. Em novembro, a redução foi de 1,77%, na comparação com outubro, acumulando, no ano, queda de 14,83%. A valorização cambial teve um importante papel no resultado.

A Fecomercio considera que Supermercados deram a maior contribuição para a contenção dos preços em 2006. Apesar da alta de 0,49% em novembro, em relação ao mês anterior, os preços tiveram queda de 1,52% no ano. O grupo de Autopeças também contribuiu para a queda nos preços. Entre janeiro e novembro, os preços caíram 1,19%. Em novembro, o IPV registrou apenas uma oscilação negativa de 0,05%, em relação a outubro. Para esse setor pesaram o câmbio valorizado e a entrada maciça de peças chinesas mais baratas.

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