Programas de fidelidade em crescimento

Dados da Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (Abemf) mostram que os cadastros em programas de fidelidade no Brasil chegaram a 77,9 milhões no terceiro trimestre de 2016. O número, referente a cinco das empresas associadas à entidade (Dotz, Grupo LTM, Multiplus, Netpoints e Smiles), apresentou um aumento de 15% em um ano e de 4,4% na comparação com o segundo trimestre de 2016. 
Para o presidente da Abemf, Roberto Medeiros, o constante crescimento de cadastros demonstra a evolução do interesse dos consumidores brasileiros pelos programas de fidelidade, o que é natural no processo de maturação do setor. “Como ainda somos um mercado iniciante no Brasil, a tendência é que a quantidade de cadastros aumente a cada trimestre. Essa expansão é impulsionada pela entrada de novos participantes, pessoas que não faziam uso dos programas anteriormente, mas também pelo maior engajamento dos consumidores que já aderiram à iniciativa e passam a utilizar pontos/milhas cada vez mais”, explica ele. “Vale ressaltar também que o atual momento econômico do país contribuiu para que os brasileiros começassem a considerar os programas de fidelidade como uma alternativa para manter o nível de consumo.”
Os indicadores da Abemf apontam ainda que a quantidade total de pontos/milhas emitidos no trimestre foi de 43,7 bilhões, o que representou um aumento de 10,2% em relação ao trimestre anterior. Os resgatados ficaram em 34,9 bilhões de pontos/milhas no mesmo período, o que significa um aumento de 5,3% na comparação com o segundo trimestre de 2016.
O faturamento das empresas alcançou R$ 1,22 bilhão entre julho e setembro, valor 3,5% maior que o trimestre anterior. A taxa de breakage, que mede o percentual de pontos/milhas expirados, ficou 16,9%, ou seja, 0,2 p.p. abaixo da registrada no trimestre anterior.

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Programas de fidelidade em crescimento

A Associação Brasileira das Empresas do Mercado de Fidelização (ABEMF) divulgou os indicadores de mercado referentes ao segundo trimestre de 2016. A quantidade de cadastros em programas de fidelidade em cinco das empresas associadas (Dotz, Grupo LTM, Multiplus, Netpoints e Smiles) aumentou 17,5% nos últimos doze meses. Alcançando 74,6 milhões no final do segundo trimestre. Já a quantidade de pontos/milhas acumulados ficou em 39,7 bilhões, 1% menor que o registrado no primeiro trimestre deste ano. Os resgatados foram 33,1 bilhões de pontos/milhas, queda de 4,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. A volatilidade do dólar é o principal fator que impacta diretamente no acúmulo e resgate de pontos/milhas.

“Sentimos maior engajamento dos consumidores em utilizar os programas de fidelidade. O crescimento dos cadastros exemplifica isso, claramente, e demonstra mais popularidade por parte dos programas. A queda dos pontos emitidos e trocados, no entanto, é justificada pela alta do dólar, já que os pontos considerados neste trimestre são reflexos do que foi repassado pelos bancos com uma taxa cambial maior, mas, com o dólar retornando sua estabilidade, a expectativa é que esses indicadores voltem a aumentar”, ressalta Roberto Medeiros, presidente da Associação.

Novos indicadores
A ABEMF também apresentou novos indicadores, que destacam as preferências dos consumidores no setor.  As passagens aéreas continuam sendo as preferidas pelos clientes ao trocar pontos/milhas por produtos e serviços. Mas outros produtos têm ganhado espaço. No segundo trimestre, 70,6% dos pontos/milhas foram trocados por bilhetes aéreos. Os outros 29,4% foram para resgatar, principalmente, itens que ajudem no orçamento.

Na faixa até R$ 50, o item mais procurado foi o vale presente. Entre R$ 50 e R$ 100, ficou em primeiro lugar o crédito para combustível. Na faixa acima de R$ 100, o pagamento de contas foi o serviço mais resgatado “Isso demonstra que os consumidores têm utilizado os pontos/milhas não somente para viajar, mas para complementar os gastos do dia a dia”, conclui o executivo.

Outro dado que comprova o quanto o consumidor está vendo vantagem nos pontos/milhas, é o crescimento do acúmulo no varejo. Os associados da Associação levantam que, apesar da maior parte do resgate estar direcionado ao aéreo, apenas 11,7% dos pontos/milhas acumulados são referentes à emissão de passagens. Os 88,3% restantes são acúmulos feitos no varejo e, principalmente, por meio do cartão de crédito, comprovando o valor que o consumidor vê em acumular por outras frentes para viajar mais.

Perfil dos inscritos
No grupo de participantes de programas de fidelização há um percentual de 50,2% de homens e 49,8% de mulheres. A classificação etária apontou que a maior parte dos clientes (38,3%) tem entre 26 e 40 anos. Na sequência aparece a faixa de 41 a 60 anos, com 36,1% do total, os maiores de 60 anos (14,2%) e, por fim, os menores de 25, (11,5%).

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