Mesmo com a crise financeira internacional, a Progress Software, fornecedora de tecnologia para o desenvolvimento, implantação, integração e gerenciamento de aplicações de negócio, não reduz as expectativas de crescimento dos negócios. Para tanto, aposta em mercados emergentes, como o Brasil, como possíveis focos de compensação para a desaceleração das vendas nos EUA.
Este foi um dos assuntos abordados em recente encontro de alguns dos principais executivos globais da Progress Software Corporation como Larry Diloreto, vice-presidente da Progress para as Américas, e o diretor regional para América do Sul, Carlos Atehortua, além do country manager da Progress Brasil, Luiz Cláudio Menezes. De acordo com os executivos, a economia brasileira não será atingida com a mesma intensidade pela desaceleração, não apenas pela maior consistência dos bancos brasileiros e seu descolamento da crise do “subprime”, mas também porque no País há um visível crescimento do mercado interno.
Menezes afirma que a empresa planeja um crescimento entre 25% a 30% nas receitas no Brasil neste ano fiscal, que se encerra em novembro e mantém expectativas de alta para 2009. “Mesmo que não cheguemos aos níveis de crescimentos dos últimos cinco anos, estamos convencidos de que há fundamento para crescermos na cada de dois dígitos”, assinala.
Durante o evento, a Progress apresentou seu desempenho no último trimestre fiscal, no qual obteve crescimento de receita de 4% em relação ao mesmo período de 2007, alcançando US$ 127 milhões. No Brasil, a Progress continua registrando crescimento no acumulado do ano de 2008, e a subsidiária continua no posto da que mais cresce no mundo, representando cerca de 70% dos novos negócios da empresa em toda a América Latina, no terceiro trimestre. De acordo com Menezes, na média dos últimos quatro anos, o crescimento em vendas superou todas as expectativas. “Tivemos avanços consistentes em todos os segmentos de mercado e com todos os itens do nosso portfólio”, comenta.