Quadrata aposta em solução CKM

Baseado em estudos sobre o mercado brasileiro de CRM realizados pelo IDC – International Data Corp, o Grupo Quadrata, especializado em soluções de tecnologia da informação e em serviços de comunicação empresarial, identificou a necessidade do mercado e criou o CKM, produto desenvolvido pelo ateliê de software da empresa que agrupa o CRM e os recursos de KM, que alia redução de custos e de tempo de implementação. As pesquisas que identificaram essa tendência de mercado revelam que o conceito de grandes soluções corporativas de CRM podem representar investimento desnecessário e consumir vários meses de trabalho.

Segundo Paulo César Santos, vice-presidente de operações do Grupo Quadrata, o CKM foi lançado para atender empresas de variados portes que tenham necessidades específicas e não de grandes soluções. “Até as grandes corporações que têm faturamento anual acima de US$ 250 milhões, precisam de soluções que sejam adequadas a cada departamento ou área e não uma solução única para toda a empresa”, revela.

Na opinião do especialista esta tendência foi identificada à medida em que se verificavam, casos de B2B entre as companhias, seus parceiros e fornecedores. “A maioria das grandes corporações realiza business to business e interage, com mais freqüência, com menos de 50 empresas, entre clientes e fornecedores”, acrescenta o vice-presidente.

As middle solutions, têm preço inferior às grandes soluções de CRM, equivalente a 12% do capital investido pelas empresas para a aquisição de grandes soluções corporativas. Outra vantagem, é a redução do tempo de implementação que cai em 80%. Esse novo conceito cria soluções personalizadas para cada área ou departamento das corporações ou mesmo verticalizadas para setores específicos do mercado.

Apesar do potencial de CRM ainda ser grande no Brasil, se for considerado que apenas 13% das 500 empresas de médio e grande portes pesquisadas têm a ferramenta, Paulo César Santos estima que este mercado deverá sofrer retração de 25% este ano, comparado aos resultados obtidos em 2001, o que significa uma redução de US$ 170 milhões. Santos explica que isso deve acontecer porque as previsões feitas no ano passado, e que apontavam a internet como propulsora para a adoção de CRM, não se confirmaram, assim como o investimento das empresas em grandes soluções tecnológicas não caminhou na velocidade que o mercado estimou. Seguindo a tendência mundial, o setor de serviços voltados a CRM deve aumentar nos próximos anos. Enquanto a participação de serviços em tecnologia da informação, no mercado mundial de CRM, é de 60% , no Brasil, corresponde a apenas 16%.

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