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Qualificação é ponto de partida

*Por Jorge Hassen

Na prestação de serviços, as concorrências e seleções estão funcionando como um sistema de pontos. Com tantos fornecedores para optar e tantos diferencias em destaque, o cliente estabelece padrões de comparação para saber quem está propondo a melhor relação custo-benefício. Nesta análise, um aspecto crucial que acrescenta pontos aos prestadores de serviço é o grau de qualificação de sua equipe profissional.
Compreender os sentidos do trabalho atualmente é um desafio para os administradores. O novo cenário comercial tem muitas nuanças entre o início e o fim do projeto. Não basta entregar o produto ou implantar o serviço, é preciso estar disponível 24 horas.
Assim como para escolher um funcionário se leva em conta que cursos ele traz no currículo e no que se especializou, também nas empresas os times são formados por profissionais certificados que estendem seus títulos ao serviço prestado. Um profissional formalmente capacitado em determinada técnica passa a ser membro de uma equipe de técnicos, que por sua vez é responsável pela composição de um serviço especializado no portfólio da empresa.

Neste modelo de negócios do novo século, o colaborador é o espelho da excelência de serviços. O funcionário passa a atuar como parceiro de negócios, pois sua competência é um ativo na companhia. E as capacitações, não apenas ditas, mas comprovadas, se repassam em rede, já que a competição é para todos os níveis: o candidato à vaga concorre com mais chances, a empresa certificada ganha de outras empresas na conquista do cliente, e claro, o cliente também mostra a seus consumidores credibilidade com a certificação.
O Integrador, por exemplo, faz a ligação entre duas pontas: fabricantes e clientes finais. A empresa precisa estar devidamente certificada e capacitada para fazer a conexão entre estes públicos da melhor forma. É essencial para o integrador começar com a qualidade do fabricante e adicionar o que o cliente deseja.
Equipes especializadas são ponto de partida para atuação no mercado. Para isso, a empresa investe em certificações e treinamentos, o que rende qualidade no atendimento. Além da necessidade explícita de negócios, todos saem ganhando, já que a empresa anula riscos no projeto, e os profissionais se sentem motivados e certamente mais seguros quando são devidamente treinados e certificados para atuações específicas.
No aspecto da gestão, entra um outro fator determinante das novas práticas mercadológicas: a remuneração. Com qualificação e certificação, a renda também aumenta, o que proporciona mais incentivo ao profissional. A popularidade das tecnologias criou exigências de especialização.
Se a maneira garantida de ganhar pontos na prestação de serviço é a formalização de certificados e especializações para segmentos diversos, o segredo é ter fôlego pra manter o ritmo atualizado, já que constantemente são criadas tecnologias com suas respectivas certificações. Claro, nunca é possível ter tudo, e nem é interessante. Também na hora de buscar especializações, as empresas devem planejar e desenvolver estratégia para que invistam no que vai gerar retorno nas três pontas – funcionário, fornecedor e cliente – e adquiriram assim os títulos que lhe interessam.
(*)Jorge Hassen é presidente da Telsinc, Integradora de soluções em TI.

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