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Quando a exceção vira regra



Autor: Marcus Paschoal

 

Desde a Grande Depressão, nos anos 20, características como a flexibilidade nunca estiveram tão destacadas no contexto econômico e político mundial como nos dias de hoje. E, em meio ao cenário atual, poucas foram as empresas que não se readaptaram à nova realidade, criando soluções e diferenciais que garantam vida longa aos negócios.

 

Conscientes da importância de tal prática, organizações incorporaram a flexibilidade no dia-a-dia das relações comerciais, mas tratava-se somente do desejo de atender as preferências dos clientes e não da necessidade de ser flexível para se manter no mercado. Era um “diferencial” que poucas empresas ofereciam. Porém, atualmente, no mercado de eventos, flexibilidade é a palavra de ordem, devido ao momento da economia, e praticá-la passa a ser “essencial” para a existência no setor.

 

A tendência dos megaeventos, que atingem um grande número de pessoas, dá lugar aos eventos menores, mas não menos atrativos. A questão é adaptar a situação e necessidades atuais das empresas, oferecendo produtos completos, porém, mais enxutos e viáveis.

 

O que não pode e nem deve acontecer são as empresas desprezarem essa importante ferramenta de marketing, certeira e precisa, com a qual é possível atingir um público meticulosamente pré-selecionado, de diversas formas, pessoais e impessoais, podendo ainda criar diferenciais e atrativos extremamente conquistadores para alcançar um objetivo e/ou meta.

 

Para que isso não ocorra, a sugestão é flexibilizar serviços e produtos não só ao budget real do cliente, mas ao tema, local, público-alvo, clima/tempo, sazonalidade etc., buscando soluções em conjunto com o contratante. Assim, será possível a realização de um evento diferente e inovador e que atenda a todas as necessidades e expectativas de quem o idealizou.

 

No setor de catering, por exemplo, a flexibilização proporcionou encontrar empresas com serviços diferenciados – diversas opções de menu, criadas para atender a todos os tipos de eventos, de pequenas reuniões a grandes comemorações -, incluindo mão de obra especializada, estrutura completa etc.

 

Se a criatividade já é uma característica típica do brasileiro, agora, chegou o momento de exercitar a flexibilidade. Quem sairá ganhando? Todos nós, mas principalmente o seu negócio.

 

Marcus Paschoal é sócio da Ferrara Gastronomia e Eventos.

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