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Quero falar com quem?



Por Wiliam Kerniski
                        
Nos últimos anos o volume de informação que impacta diariamente nossas vidas, vindo de diferentes fontes, marcas, empresas e produtos, tornou-se imensurável. São diversos os canais por meio dos quais somos alcançados. Veículos como TV fechada e aberta, internet, mobile, mala direta, jornal, rádio, pontos de venda, mídia urbana até mesmo a mídia boca-a-boca são formas criativas que permeiam o convívio entre consumidores ativos e passivos.
Porém, saber para quem oferecer é um desafio e tanto. Eis que podemos atribuir, para exemplificar, dois importantes “atores” nesse processo:  informação e canal de impacto – estou falando de banco de dados e marketing direto.


Sabemos ainda que, nos dias de hoje, em que a era digital é parte importante no nosso dia-a-dia, temos inúmeros exemplos da forma como as pessoas se relacionam e “trocam ideias”, geram dados que, se bem trabalhados pelas empresas, se transformam em informações valiosas. Cerca de  2,9 bilhões de comentários são postados no Facebook, mais de seis bilhões de celulares estão nas mãos das pessoas que diariamente trocam bilhões de mensagens, fotos e vídeos. E o mais interessante é que cerca de 90% do volume de dados digitais gerados diariamente não são digeridos pelas pessoas impactadas, nem por empresas.


Já existe um movimento acontecendo.  Segundo levantamento da consultoria americana IDC, mais de 400 empresas globais consideradas as maiores no setor em que atuam já estão se movimentando para aproveitar essa avalanche de dados e transformar em informações relevantes que potencializem ainda mais os negócios e a relação direta com os consumidores. Esse movimento  vai fortalecer as empresas que investem no relacionamento direto com o usuário correto e ajudar os profissionais de marketing, agências de publicidade e propaganda,  vendedores e até “especialistas”  nessa área que muitas vezes optam pelo uso do canal para reforçar campanhas e resultados.  Ratifica-se  que o “Quer falar com quem?” é mais precioso e rentável do que o conceito de “Quero falar com quem eu nem sei”.


A participação do marketing direto no PIB é menos de 1% e, segundo a Associação Brasileira de Marketing Direto (ABEMD), tem crescimento estimando de 12,5% ao ano, considerando os investimentos realizados com ações de comunicação, e não vendas.  No ranking dos clientes estão no topo: empresas financeiras seguidas por telecomunicações, publicações, comércio e automobilística, sendo que das ações adotadas, 66% são para o público B2C, e apenas 34% para o B2B.


Nesse universo de dados positivos e otimistas, podemos esperar que este movimento iniciado seja um bom incentivador para um número maior de empresas, agências, anunciantes, empreendedores, e que a pergunta – título deste artigo, possa ser respondida com mais critério e inteligência.



Wiliam Kerniski é diretor-executivo da LeadPix

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